Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 565

Henrique também tinha cursado a universidade, portanto, era de se esperar que ele tivesse conhecimento dessas noções básicas!

Especialmente algo tão crucial quanto um contrato.

"Ultimamente estive muito ocupado, e como se tratava de um novo projeto, sem modelos de contratos anteriores para me basear, acabei esquecendo de incluir as cláusulas de penalidade por descumprimento…"

E depois de ter sido enrolado pela outra parte, ele nem sequer percebeu.

Sua primeira reação foi pensar que "a outra parte não tinha espírito de contrato" e "não respeitava o trabalho alheio", o que era bastante...

Ingênuo.

Ou melhor, honesto.

De qualquer maneira, a primeira coisa que veio à mente de Joana foi quanto dinheiro ela poderia recuperar.

Porém...

"Você mesmo tem que redigir os contratos?"

Henrique ficou visivelmente mais constrangido: "Na verdade, não seria necessário... Antes, tudo isso ficava a cargo dos sócios, eu só cuidava dos assuntos da obra. Mas há meio mês, ele propôs a dissolução da sociedade..."

Henrique, o ingênuo, sem conseguir dissuadi-lo, teve de retirar a maior parte do já apertado fluxo de caixa da empresa para devolver o investimento inicial a ele.

Joana: "Você não calculou as perdas com base na situação operacional?"

"Ah? Precisa calcular as perdas?"

"Como assim?" Joana quase riu de raiva, "Quando vocês montaram a empresa juntos e lucraram, não dividiram os ganhos?"

"Isso é óbvio!"

"Então, pelo mesmo princípio, as perdas também deveriam ser compartilhadas, não?"

Com a situação operacional da empresa claramente não indo bem, era certo que haveria perdas. Não fazia sentido devolver o investimento inicial integralmente após propor a dissolução da sociedade.

Era como investir na bolsa de valores, mesmo que por apenas dois segundos, as perdas ainda ocorriam como esperado.

"Eu entendo, é natural que as pessoas busquem melhores oportunidades, então não o culpo. Só me culpo por não ter habilidades suficientes para fazê-lo ficar…"

De repente, Joana lembrou-se de algo, e seu olhar brilhou: "Irmão, você disse que a empresa trabalha com automação residencial, podia falar mais sobre isso?"

Henrique pensou que ela estivesse apenas curiosa, mas ainda assim começou a explicar com seriedade:

"…Então, resumindo, é sobre usar dispositivos inteligentes e o atual modelo de controle central AI para melhorar as condições de moradia e facilitar a vida cotidiana."

Joana: "Vocês só trabalham com decoração de interiores?"

"Como assim?"

"Quero dizer, vocês só fazem projetos de renovação para residências? Podem fazer construção básica e design de laboratórios, além de planejamento de sistemas inteligentes?"

Henrique: "Construção básica nós fazíamos antes, mas a concorrência é muito grande, com empresas de arquitetura profissionais e equipes de construção dispersas, nossa empresa não tinha vantagem, então decidimos cortar essa área."

"Quanto ao que você mencionou... design de laboratórios? Planejamento de sistemas inteligentes? Se o cliente tiver requisitos específicos, como a parte contratada, principalmente completar a reforma e implementar as tecnologias inteligentes relacionadas, então não deveria haver problema."

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