Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 529

Joana ficou surpresa por um momento, "Mas você..."

Dionísio: "Não estou com frio."

"…Obrigada."

Chegando ao beco, Dionísio pediu para Joana esperar um momento e rapidamente entrou na loja de conveniência ao lado.

Em menos de um minuto, saiu com dois copos na mão.

"Para você."

Joana aceitou, cheirando com curiosidade: "O que é isso?"

"Chá de gengibre com mel."

Joana arqueou uma sobrancelha: "Eles vendem isso aqui?"

Como ela nunca tinha notado?

Dionísio: "É uma oferta sazonal, acabou de chegar."

"E o seu copo também é?"

Dionísio balançou a cabeça: "Não. Pedi café."

Joana segurava o copo, suas mãos estavam quentes, e ainda estava envolta no casaco, todo o seu corpo estava aconchegante, e suas bochechas ganharam um pouco mais de cor.

Após subir as escadas, Joana tirou o casaco e o devolveu a Dionísio.

"Obrigada, professor, boa noite."

Ele sorriu levemente, respondendo: "Boa noite."

Cada um voltou para sua casa.

Depois de tomar banho, Joana sentou-se para ler sua tese, vestindo um casaco de lã, sentindo-se toda aquecida.

O celular tocou, era uma ligação de Fernando Neto.

"Alô, pai."

"Já foi dormir?"

"Ainda não, estou lendo minha tese."

"Está frio, não fique acordada até muito tarde e lembre-se de vestir mais roupas."

"Eu sei, aqui no norte tem aquecimento, não está tão frio dentro de casa. E a mamãe?"

Fernando: "Está correndo com um prazo. Ah, e eu enviei um pouco de carne de sol para você, mais ou menos dez quilos, deve chegar amanhã."

"Tanto assim? Como vou conseguir comer tudo isso?"

Fernando: "Não é só para você, dê metade para Dionísio, vocês são vizinhos de porta, é só entregar para ele, bem conveniente."

Do outro lado, após entrar, Dionísio, como de costume, pendurou seu casaco no cabideiro.

De repente, hesitou e o pegou novamente.

Ainda havia o perfume feminino nele.

Dionísio: "…"

Joana: "Está doente?"

"Um pequeno resfriado."

Ela baixou os olhos: "Ontem você me emprestou seu casaco..."

"Não tem nada a ver com isso! Eu já estava com um pouco de tosse antes, talvez tenha pegado um resfriado com a queda repentina da temperatura, trabalhando até tarde no laboratório."

"Então... você tomou algum remédio?"

Dionísio assentiu: "Já tomei, então não precisa se preocupar."

Joana finalmente relaxou: "Ah, sim. Meu pai enviou carne de sol, ele fez questão de dizer para dividir com você."

"É mesmo? Tio é muito gentil."

Joana de repente sorriu.

Ele, curioso, perguntou: "Por que está rindo?"

"Puf! Quer mesmo saber?"

"Você já está rindo desse jeito, não me contar é só mais um suspense."

Joana pegou três pacotes de carne de sol a vácuo da caixa, colocou-os juntos em uma sacola e entregou a ele: "Você chama meu pai de tio, mas quando ele ligou, fez questão de dizer — não economize, dê bastante para o seu tio Matos."

Dionísio: "…"

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