Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 478

Joana aceitou.

Era uma tentação tão grande que era difícil resistir.

"Obrigada."

"Chame-me de Felipe."

"..."

Quando chegaram à Capital, já eram duas da tarde.

Joana, sua família e Felipe não estavam no mesmo vagão.

Ao sair da estação, ela estava prestes a abrir o aplicativo para chamar um carro, quando viu Felipe parado não muito longe, alto e de pernas longas, destacando-se na multidão.

Ele caminhou sorrindo em direção a Fernando: "Tio, meu carro está lá fora, posso levá-los para casa?"

Fernando hesitou por um momento: "Não precisa, não queremos incomodar, podemos chamar um carro nós mesmos."

"Não é incômodo, é no caminho." Disse ele, pegando a mala de Fernando e caminhando para fora.

"Ah, então muito obrigado, Felipe."

"Nada."

Joana silenciosamente fechou o aplicativo e guardou o celular.

No carro —

Felipe estava ao volante, manobrando habilidosamente, Joana no assento do passageiro, e Tânia e Fernando no banco de trás.

"Tio, esse livro que você está segurando, o «Cronologia Universal», é uma reedição de 2003, certo?" Felipe olhou pelo retrovisor e perguntou.

Fernando imediatamente se interessou: "Você conhece este livro?"

"Meu avô estudou um pouco de história, então acabei pegando o gosto também. Se não me engano, as edições do «Cronologia Universal» depois de dez anos tiveram dois módulos históricos removidos, e antes disso, parece que já tinha sido feita outra redução?"

Os olhos de Fernando brilharam: "Não apenas uma vez. Este livro passou por três reduções no total!"

"A mais recente foi a que você mencionou, dez anos atrás. A anterior foi em 2004, e a primeira, não tenho muita certeza. Lembro-me de quando li este livro pela primeira vez na infância, tinha um total de 36 módulos históricos. A versão que tenho agora é anterior à segunda redução, com 30 módulos. As duas últimas reduções totalizaram quatro módulos, então, antes disso, definitivamente houve outra redução."

Os olhos de Fernando brilharam, mas ele disse: "Isso... não seria muito incômodo?"

Afinal, eles não são parentes, e o livro era algo deixado pelo tio-avô dele, por que ele deveria deixar Fernando ver?

Fernando ainda tinha essa consciência.

Felipe sorriu: "Não é incômodo. Um livro encontrado por alguém que o aprecia tem mais valor do que ser apenas um item de coleção esquecido."

"Então não vou me fazer de rogado. Obrigado!" Fernando sorriu e disse.

Felipe: "Nada."

Afinal, mais cedo ou mais tarde, seriam todos uma família.

Quando Tânia ouviu a conversa sobre livros, lançou um olhar discreto para sua filha no banco da frente e perguntou casualmente: "Pelo que ouço, Felipe, sua família tem uma tradição literária, não? O que você gosta de ler?"

"Há muitos ensaios e romances em casa, mas pessoalmente, gosto de coisas novas e emocionantes. O novo livro da tia, «Conversa de Sete Dias», terminei de ler há alguns dias. O final... como dizer? Foi inesperado, mas também fazia sentido, muito impactante."

Tânia não esperava que ele também tivesse lido seu livro: "Você sabia que o «Conversa de Sete Dias» foi escrito por mim?"

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