Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 47

Havia também algumas fotos que ela tirou de Viviane, logo após desceu da montanha-russa, parecendo que tinha escapado da morte, e ela não conseguia evitar de rir ao vê-la.

Continuou folheando até que restaram apenas suas selfies. Estava prestes a desligar o celular quando notou, no fundo, a presença de duas figuras familiares entre os transeuntes.

Ela apertou os lábios, percebendo que acidentalmente havia incluído Sónia e Ricardo na foto.

Na imagem, ela era a protagonista e as pessoas ao fundo meros figurantes, mas o casal estava de mãos dadas, fazendo parecer que era ela quem havia invadido o mundo deles.

...

“Lúcia, Lúcia!”

Ricardo, segurando o abdômen e com o rosto pálido, chamou-a duas vezes.

No entanto, a mansão estava silenciosa, sem resposta alguma.

Ele havia acordado com dor bem cedo.

Uma dor aguda emanava do seu estômago, fazendo-o sentir frio, náuseas e vontade de vomitar, mas sem conseguir.

Era uma sensação familiar, a gastrite havia atacado novamente.

Lembrando que havia medicamentos para o estômago em casa, Ricardo começou a procurar freneticamente.

Porém, encontrou apenas uma caixa vazia.

Resistindo à dor, ligou para seu assistente.

“Traga-me alguns medicamentos para o estômago na mansão.”

O assistente, sem hesitar, foi imediatamente à farmácia comprar uma caixa.

Ao chegar à mansão, viu Ricardo pálido, sentado no sofá em silêncio e suando frio, entregou-lhe a medicação.

“Sr. Vieira, aqui está o medicamento.”

Ricardo pegou os comprimidos e a água morna oferecidos pelo assistente e engoliu tudo de uma vez.

“Você quer comer alguma coisa?”

Ricardo fez um gesto para que ele se retirasse, “Pode ir.”

O assistente, aliviado, saiu silenciosamente.

No entanto, em menos de uma hora, Ricardo ligou novamente.

Nesse momento, ela estava voltando para fazer a limpeza e se surpreendeu ao ver uma figura alta se aproximando.

“Lúcia, onde está seu celular?”

Lúcia assustou-se com sua expressão pálida: “Senhor, o que aconteceu com o senhor?”

Ricardo, impaciente e irritado, respondeu: “Me dê seu celular, preciso fazer uma ligação.”

Pegando o celular, ele não precisou pensar para discar o número familiar.

“Tut…tut…”

A chamada foi rapidamente atendida.

“O que foi, Lúcia?”

A voz suave ecoou, e antes de se conectar, Ricardo queria perguntar quando ela iria parar com aquilo e voltar para casa.

Mas naquele momento, as palavras ficaram presas em sua garganta, incapazes de serem pronunciadas.

No fim, ele apenas conseguiu dizer baixinho: “Minha gastrite atacou.”

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