Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 413

"Para você. Há algum tempo fui à Ilha, participei de um leilão com uns amigos. Assim que vi essa pulseira, soube que tinha que a comprar para dar de presente à minha nora quando nos encontrássemos."

"Achei que demoraria mais tempo, mas esse rapaz se adiantou, e agora finalmente temos a oportunidade de usá-la."

Era, sem dúvida, uma peça digna de leilão.

Facilmente valeria uma quantia de seis ou até sete dígitos.

"Não, não, tia, não posso aceitar." Viviane imediatamente recusou.

Se ela fosse a verdadeira namorada do Miguel, aceitaria a pulseira, não importaria o quão cara fosse. Mas o problema era que ela não fosse a "verdadeira"!

Aceitar uma pulseira que custava centenas de milhares, ou até milhões... Isso seria demais.

Até pensando nisso, sentia-se mal.

"É apenas uma pulseira, não é nada demais. Fique tranquila, não é uma pressão, nem uma indireta para casamento. Eu só queria te dar um presente."

Fabiana disse isso, tirou a pulseira da caixa e a colocou no pulso dela.

"Serve perfeitamente, combina bem com o seu tom de pele."

Viviane pensou: Um verde esmeralda magnífico, como não combinar?

Quando os dois saíram do quarto, Miguel estava sentado no sofá, sorrindo: "O que vocês estavam conversando em segredo, e por tanto tempo assim...?"

"Pronto, você só estava reclamando que eu estava monopolizando sua namorada, agora estou devolvendo ela para você." Fabiana disse e empurrou Viviane em sua direção, sorrindo.

"Mãe, não me faça parecer ruim, não quis dizer isso..." Miguel respondeu com um tom brincalhão.

À tarde, Viviane desfrutou de um SPA relaxante, sentindo que até superava os métodos dos salões de beleza externos.

Ela desceu para beber um copo d'água.

No meio do caminho, seu celular tocou, ela pegou o copo e foi até a janela da sala para atender:

"Alô, quem fala?"

"…Srta. Matos, se lembra de mim? Sou o Jacinto Rocha."

Viviane estreitou os olhos, lembrando-se daquela noite no hotel, e sorriu: "Claro que me lembro, o que houve?"

"Depois daquela noite, você não me ligou, pensei que… tinha me esquecido."

A voz triste do Jacinto fez Viviane se sentir tocada.

Ela olhou instintivamente para trás e viu Miguel com uma expressão fechada, parado atrás dela, sem saber desde quando estava ali, ou quanto ouviu.

Por um momento, Viviane sentiu-se culpada.

Não era como naquela vez no hotel, agora ela estava na casa da família Naia, sob o olhar atento dos mais velhos.

Deveria ser mais discreta.

"Miguel, eu…"

O homem aproximou-se rapidamente, envolvendo-a pela cintura e puxando-a para si.

Seus olhares se encontraram, e a respiração de um misturou-se com a do outro.

Viviane franziu a testa, prestes a se zangar: "Você!"

"Olhe para cima." Ele sussurrou.

Viviane levantou os olhos, e no segundo seguinte ficou chocada.

Fabiana e a empregada Elisa estavam paradas no segundo andar, conversando enquanto observavam o andar de baixo.

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