Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 411

“Disse sim! Você além de ter um temperamento difícil, ainda é esquecida, como isso é possível?”

Viviane lançou um travesseiro em sua direção: “Cale a boca!”

Miguel desviou a cabeça, esquivando-se com agilidade, claramente experiente na manobra.

Viviane estendeu a mão para pegar outro travesseiro, mas então—

“Não adianta procurar, está aqui comigo.” Miguel deu um tapinha atrás de si.

Viviane ficou perplexa: “Como foi parar aí?”

Miguel: “…” Pois é! A falta de memória é inegável.

“Senhorita, você já jogou um, este é o segundo, obrigado.”

“…Ah.”

Que situação embaraçosa.

Viviane: “Que horas são?”

“…São dez e meia.” Ela até tocou seu ponto fraco.

“Sem pressa, ainda é cedo. Me atrasar um pouco para me arrumar para conhecer minha futura sogra é compreensível, certo?”

“…”

“Me faz um favor…”

Miguel rapidamente respondeu: “Água, certo?”

Disse isso, pegou um copo do toucador, já cheio de água.

“Beba logo e se levante, para nos arrumarmos e sairmos!”

Viviane estendeu a mão para pegar o copo e ao tocar nele percebeu algo estranho: “Você colocou água morna?”

“Sim!”

As mulheres não bebiam sempre água morna?

Viviane: “Troca por uma gelada.”

“Mas… você não vai se sentir mal bebendo algo tão gelado logo de manhã?” Embora ele mesmo bebesse gelado ao acordar.

Mas eles eram diferentes; ela era uma mulher!

“E daí que sou mulher?” Viviane revirou os olhos. “Quem disse que todas as mulheres bebem água morna? Isso é absurdo!”

“Aquelas minhas…” Ah!

“Aquelas suas ex-namoradas, né?” Viviane sorriu maliciosamente.

“Hehe… espera aí, já te trago a água!”

Viviane: “...?”

Por que ele estava rindo ao dizer que iria pegar água?

Quando Miguel voltou ao quarto com a água gelada, Viviane já havia trocado de roupa.

Ela estava de pé em frente à janela panorâmica, com as cortinas todas abertas.

O sol entrava, espalhando-se pelo chão de madeira, como se tivesse jogado um pó dourado.

A mulher estava ali, em meio ao ouro, com um longo vestido azul que alcançava seus tornozelos, o corte justo delineando suas curvas voluptuosas. Ao ouvir os passos, ela se virou para olhar para ele sob o sol brilhante.

O ângulo contra a luz criava uma combinação perfeita de luz e sombra em seu corpo, alternadamente claras e escuras.

Ela parecia uma deusa em um pedestal, mas também uma feiticeira do inferno.

Naquele momento, Miguel sentiu o ar rarefeito, respirando lentamente.

Ele ficou parado, ouvindo claramente o som anormal de seu próprio coração.

Thump thump…

Uma, duas vezes…

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