Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 371

"O que eu posso fazer? Seu pai e seu irmão não estão nem aí, e se isso virar um escândalo será ainda pior. Agora só espero que eles peguem o dinheiro e sumam de vez da minha frente!"

Ao dizer isso, Juliana lembrou-se novamente do encontro com a família de Joana hoje...

Ela olhou para o lustre de cristal pendurado no teto e murmurou hesitante: "... Se eu soubesse que seria assim, teria sido melhor aceitar a Joana..."

Pelo menos não teria que lidar com uma mãe tão horrível e um irmão tão desprezível.

Beatriz também suspirou: "É verdade..."

Se a mãe dela tivesse aceitado Joana, talvez agora ela e Ricardo já estariam cuidando de seus filhos, sem ter que competir por uma vaga de pós-graduação com ela.

Que pena...

Não existia "se eu soubesse".

Nem "remédio para o arrependimento".

...

Viviane atendeu a uma ligação e deixou o restaurante.

Ao sair, ainda fez questão de pagar a conta.

Ela advertiu Joana: "Essa refeição é por minha conta, não me dispute."

Dito isso, ela saiu apressadamente do restaurante, acelerou e desapareceu.

Meia hora depois, seu carro parou em frente ao prédio do Entretenimento Ácer.

Um jovem homem estava ao lado da porta giratória, e ao ver o carro dela, seus olhos brilharam, e ele rapidamente se aproximou para abrir a porta do passageiro, inclinando-se para entrar.

"Amor, você finalmente chegou."

O homem se chamava Romário Coelho, um pequeno astro que começou sua carreira atuando em curtas-metragens.

Ele era atraente, de pele muito branca, com altura de 1,85m, e tinha uma excelente aparência física. Mas o mais importante era sua personalidade agradável, apegada e manhosa, exatamente o tipo que Viviane mais adorava.

"Por que a pressa em me chamar? O que aconteceu?"

Romário apertou levemente os lábios, "Meu agente marcou um jantar e estou um pouco assustado, você... pode me acompanhar?"

Seus olhos também começaram a ficar vermelhos ao falar.

Sua pele já era muito branca, e esse rubor tornava-se ainda mais evidente, especialmente porque ele olhava para ela de maneira tão cautelosa e piedosa que Viviane simplesmente não conseguia resistir.

Todos os presentes eram investidores importantes.

E havia alguns conhecidos —

Vicente Guerra soltou um assobio e cutucou o ombro de Miguel Naia: "Essa não é sua namorada oficial? E quem é o homem ao lado dela? Parece familiar..."

Rapidamente Vicente lembrou.

Não era ele o protagonista daqueles dois grandes sucessos de curtas-metragens que ele havia financiado?

Chamado... como era mesmo?

Assim que Romário entrou, ele casualmente colocou a mão sobre o ombro de Viviane, abraçando-a enquanto caminhavam até a mesa e puxava uma cadeira para ela: "Sente-se, Viviane."

"E o seu agente?"

Romário desviou o olhar por um momento: "Custódio me mandou uma mensagem dizendo que estava preso no trânsito, talvez ainda esteja a caminho."

Viviane levantou uma sobrancelha, olhando para a frente.

Bem, lá estava Miguel com uma expressão bem fechada, como se alguém lhe devesse milhões, e até o olhar que ele lançava para ela era gelado.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Um Adeus Sem Perdão