Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 341

Joana sorriu e brincou: "Imagina, desde quando se permite que convidados entrem na cozinha?"

"O convidado disse que gostaria muito."

Com a ajuda dele, a preparação ficou bem mais rápida.

Tudo pronto, Joana retirou a robalo da água aromatizada com cebola e gengibre, colocando-o num prato. Em seguida, secou a água com papel toalha e aplicou uma camada de óleo comestível na superfície para manter a frescura.

Dionísio ficou sem tarefas, apenas observando, "Precisa de ajuda?"

"Pode pegar a grade de vapor para mim?"

"Claro."

Ele era alto, bastava esticar o braço para alcançá-la, mas o inconveniente era que a grade estava pendurada acima da cabeça de Joana.

Ou seja, se Dionísio fosse pegá-la, teria que ficar atrás dela.

Este gesto, de estender o braço, era quase como envolvê-la em seus braços.

Felizmente, o ato de pegar e colocar a grade foi feito num piscar de olhos, por mais próximos que estivessem, não deixou espaço para constrangimento.

"Me dê." Joana estendeu a mão em sua direção.

Dionísio passou-a para ela.

No momento da troca, os dedos de ambos se tocaram acidentalmente.

O homem prendeu a respiração.

Joana, no entanto, não deu muita importância, pegou a grade, colocou na panela e começou a cozinhar o peixe.

"Ahem! Precisa de mais alguma coisa?" Dionísio recuou, limpando a garganta.

Joana olhou para os pratos sobre a bancada, "Hmm... já estão quase prontos, os temperos também estão todos preparados, pode sair, o resto é comigo."

O apartamento era antigo, de escadas, e pequeno, o que tornava a cozinha estreita. Com a saída do homem, o espaço pareceu imediatamente mais amplo.

Não sabia se era impressão sua, mas Joana sentiu como se a temperatura do ar tivesse diminuído.

Vinte minutos depois —

Joana desligou o gás, tirou o avental e serviu os pratos na mesa.

"Certo. Vamos comer."

Joana teve que colocar a cerveja de volta na geladeira.

Ambos se sentaram, Joana respirou fundo, levantou-se e olhou para Dionísio à sua frente, com um tom solene:

"Professor, agradeço imensamente pela sua ajuda e cuidado durante este tempo. Se não fosse por você ter me emprestado o laboratório, talvez eu ainda estivesse perdida em dúvidas sobre mim mesma, sem coragem para dar o próximo passo."

"Em lugar do vinho, ofereço-te esta sopa."

Joana havia pensado em pegar a cerveja exatamente para este momento.

Mas como Dionísio não iria beber, teve que improvisar.

"Eu apenas te emprestei um espaço, todos os experimentos e dados foram realizados por ti."

O homem não se atribuiu o mérito, todos os esforços de Joana tinham sido vistos por ele, ele apenas deu uma ajuda.

Ele falou de maneira simples, mas Joana sabia, o laboratório era um espaço muito pessoal, contendo diversos dados importantes e documentos confidenciais.

Ele realmente confiava nela para permitir seu livre acesso.

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