Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 313

Ricardo pediu uma garrafa de vodca, um copo, dois copos...

Vicente, vendo-o beber dessa maneira desenfreada, rapidamente tentou dissuadi-lo:

"Ricardo, essa bebida é muito forte, é melhor você beber menos!"

Espero que não acabe no hospital de novo...

Ricardo ignorou o conselho, continuando a segurar o copo firmemente: "Cadê o seu celular? Me dá."

"Para que você quer o meu celular?" Vicente, confuso, enquanto puxou o celular do bolso e o entregou.

Antes mesmo de Vicente terminar o gesto, Ricardo o pegou ansiosamente e discou o número de Joana.

Logo, uma voz familiar respondeu do outro lado.

Ele, como alguém há muito sedento no deserto ao avistar uma fonte de água, falou ansiosamente: "Joana, eu sinto tanto a sua falta..."

Joana: "?"

Vicente: "!" Meu Deus... Irmã Joana agora nunca mais vai atender as ligações dele?

"Joana, por favor, volta? Eu sei que errei... Tínhamos prometido envelhecer juntos, e agora, tão cedo, você já quer me deixar?"

"Deixa o passado para trás, não importa se você quer fazer pós-graduação ou trabalhar, tudo o que você quiser fazer, estarei ao seu lado, te apoiando incondicionalmente..."

"E o que havíamos planejado no ano passado, de ir juntos para a Capadócia assistir ao pôr do sol e contar as estrelas, você esqueceu?"

Ele falou de maneira atropelada, com a voz rouca.

Sua postura era humilde ao extremo.

Mas do outro lado havia apenas silêncio, sem resposta.

Ricardo continuou: "Fui tudo minha culpa antes... Só agora percebo quanto você se sacrificou por mim... Joana, eu te amo, não posso viver sem você..."

Joana: "Terminou de falar?"

Finalmente, ela respondeu.

No entanto —

"Ouvi dizer que você vai ser pai, parabéns."

"Tu tu tu…"

Ela o cortou com uma frase, enviando-o direto para o inferno.

Ricardo estava com o olhar vazio, e a mão que segurava o celular caiu lentamente.

A noite estava profunda, e a luz da lua, pálida.

Ele abriu a porta, e a mansão estava silenciosa como uma casa mal-assombrada.

Ricardo subiu diretamente para o escritório.

Ele ligou o computador, acessou o sistema de monitoramento.

Quando projetaram o sistema de segurança da mansão, o conselho de segurança sugeriu instalar câmeras de vigilância, e ele as instalou, fazendo um esquema oculto, que raramente usava.

Ele queria ver quem mexeu nos documentos.

E como Sónia e Juliana se davam no dia a dia.

Ele clicou no disco rígido e descobriu que armazenava gravações de vigilância do último ano.

Divididas em 12 documentos, mês a mês.

Ele se interessou e abriu o mais antigo.

Era de um ano atrás.

Naquela época, ele e Joana ainda não tinham terminado.

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