Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 220

Ele acabara de sair da aula, vindo apressadamente do prédio de ensino, ainda segurando os materiais didáticos nas mãos.

Valéria: "Agora mesmo, Manuel e Joana estavam competindo em um cálculo rápido. Eles combinaram que quem perdesse pagaria o jantar, e olha, alguém perdeu. Estamos aqui pensando no que comer hoje à noite."

Dionísio olhou ao redor do grupo, apenas para encontrar Joana com um sorriso brilhante nos olhos, enquanto todos os outros compartilhavam a mesma alegria.

Parecia que todas as barreiras haviam desaparecido e ela finalmente havia se integrado de verdade ao grupo.

Um sorriso também se formou no rosto de Dionísio: "Certo, então vamos sair do trabalho mais cedo hoje e esperar que o Manuel pague o jantar."

"O que?" - Valéria parecia confusa: "Professor, eu nem disse quem ganhou ou perdeu, como você já decidiu que o Manuel vai pagar?"

Dionísio: "O Manuel não perdeu?"

Valéria: "...Sim, perdeu."

Manuel: "..."

"Helena, você vai?" - Valéria perguntou casualmente.

Helena: "Não vou."

...

A refeição da noite acabou sendo em uma pequena barraca de rua.

Embora Valéria fosse a mais entusiasmada em oferecer o lanche, na hora de escolher o local, ela considerou cuidadosamente a situação de Manuel.

A família de Manuel tinha condições modestas, seus pais eram agricultores e gastaram todas as suas economias para que ele pudesse concluir seu doutorado.

Depois de entrar para o grupo de pesquisa nos últimos anos, sua situação financeira começou a melhorar lentamente, mas ele ainda tinha que enviar dinheiro para casa todos os meses, portanto, seu orçamento era apertado.

A barraca de rua era barata e a comida era saborosa, o que a tornava a opção mais econômica.

Embora não fosse tão sofisticado quanto o restaurante que Dionísio havia escolhido da última vez que o convidara, tinha um charme especial, cheio de vida, e todos ficaram muito satisfeitos com a refeição.

No caminho de volta, Dionísio olhava para frente, controlando habilmente o volante, com Joana sentada ao seu lado.

Ele só precisou virar um pouco a cabeça para ver os olhos da garota, brilhando de excitação.

Dionísio riu: "Você está tão feliz assim?"

Dionísio também percebeu que seu gesto poderia ser interpretado como inadequado e calmamente retirou a mão, mantendo a expressão inalterada.

Ele parecia apenas um "professor incentivando um aluno".

Mas só ele sabia que aquela sensação de formigamento ainda permanecia em sua palma, inesquecível.

"Beep beep"

O carro atrás buzinou várias vezes.

Joana sussurrou: "O sinal está verde, professor..."

Ops!

"Desculpe, eu me distraí." - Dionísio rapidamente voltou a si, soltou o freio e continuou dirigindo.

Foi então que Joana de repente o encarou e exclamou: "Professor, por que seu rosto está vermelho?"

Não era por ela ser alarmista, mas o rosto de Dionísio estava, de fato, visivelmente ruborizado.

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