Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 155

Gabriela ficou pálida de raiva.

Fernando: "Ah, sim, acabei de usar este esfregão no banheiro e ainda não tive a chance de lavá-lo, mas deve estar tudo bem, nosso banheiro é limpinho, não faz muita diferença. Gabriela não se importa, né?"

"Ah! Pai, você esqueceu..." Joana interveio, "Ontem eu joguei as sobras da comida no banheiro, e mesmo tendo dado descarga, ainda parecia estar engordurado..."

"Tia Gabriela, você acha que está cheirando a água suja?"

Pai e filha, um completando a frase do outro, de uma forma que só poderia ser descrita como repugnante. O orgulho que Gabriela sentia de si mesma desvaneceu instantaneamente, dando lugar a um semblante tão escuro quanto o fundo de uma panela.

"Vocês!” Ela mexeu o nariz, como se realmente pudesse sentir o odor que Joana mencionou.

"Vocês vão ver só!"

Com essas palavras, ela saiu apressadamente.

Tomar um banho! Precisava tomar um banho imediatamente!

Naquele momento, Joana se sentiu como a "deusa grega dos esfregões"!

Tânia, por sua vez, sentia-se vingada pela atitude da filha, mas ainda assim, não estava totalmente de acordo: "… Uma menina, como pode simplesmente manusear um esfregão, é tão indelicado."

"Quem mandou ela ser tão insuportável..." Joana observou as flores de glicínias espalhadas pelo chão, com o coração apertado.

Fernando já havia começado a limpar o local em silêncio: "Quando o tempo melhorar, vou consertar o suporte das flores e depois mudá-lo de lugar no quintal."

Ele pensava que era melhor evitar problemas, já que não se tratava de uma questão de princípios.

Sobre o sofrimento de hoje, ele pessoalmente não se importava, mas não queria que Tânia passasse por isso novamente.

Joana ficou em silêncio por alguns segundos: "Pai, você já pensou que as pessoas podem se tornar cada vez mais abusivas?"

Se Gabriela ousou fazer isso hoje, ousaria fazer novamente no futuro.

Assim como ela mesma disse, a polícia não abriria um caso por uma questão tão trivial, e ninguém podia fazer nada a respeito.

Fernando suspirou: "O que mais podemos fazer? São décadas de vizinhança, sei muito bem quem ela é. Mas vivemos aqui, nos vemos todos os dias, se começarmos a brigar constantemente, também não será bom."

Tânia também tentou acalmar os ânimos: "Deixa pra lá, não é a primeira vez que ela faz isso, vamos manter a paz. Sejamos generosos e não desçamos ao nível dela."

"E se..." Joana pensou por um momento, "E se não morássemos mais aqui?"

Quando Fernando e Tânia acordaram, um café da manhã quentinho já estava na mesa.

Mingau de cará, pães assados na chapa e sanduíche de milho.

"Delicioso!" Fernando deu um sinal de positivo, "Você tem um pouco do meu talento!"

Tânia revirou os olhos: "A comida da nossa filha é muito melhor do que a sua."

Fernando: "Mas isso não é porque eu tenho bons genes? O talento está lá!"

Tânia: "…Sim, sim, sempre acaba falando bem de si mesmo."

Após o café da manhã, Joana terminou de arrumar tudo e sugeriu que seus pais a acompanhassem em um passeio.

Fernando, sempre inquieto, concordou imediatamente.

O calor do sol de inverno era especialmente agradável, e Tânia adorava esse tipo de clima. A filha não voltava para casa há muito tempo, então a família de três pessoas caminhou despreocupadamente ao longo do rio perto de casa.

Joana guiou-os sutilmente para outro caminho, e quando o casal percebeu, a filha os havia levado para o departamento de vendas de um famoso empreendimento imobiliário.

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