Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1192

“Terceiro, o que está acontecendo hoje?” Bianor puxou Dionísio para o escritório e fechou a porta atrás de si.

Dionísio parecia confuso: “O que aconteceu?”

“Na hora do almoço, você não deixou sua namorada sentar ao lado da mãe. Depois que terminamos de comer, quando a mãe convidou ela para dar uma volta pelo jardim, você insistiu em ir junto. O que houve? Acha que a nossa mãe é uma onça que vai devorar sua namorada a qualquer momento?”

Dionísio franziu a testa: “É a primeira vez que Joana vem aqui, e eu pensei que ela poderia ficar desconfortável. Sentar ao lado dela torna mais fácil servi-la.”

“Quanto ao passeio no jardim... Eu não disse que elas não podiam ir. O que muda se eu for junto?”

Os olhos de Bianor foram se arregalando enquanto ouvia, até que finalmente parecia incrédulo: “Você realmente acha que não faz diferença? Claro que faz! Quando mamãe sugeriu levar Joana para ver o jardim, queria uma chance de conversar a sós com ela. Por que você teria que se intrometer?”

Dionísio ficou em silêncio.

Bianor estava prestes a continuar, mas Sílvio percebeu algo e interveio: “Calma, segundo.”

“Mas eu...”

“Você acha que o terceiro não sabe? Quando éramos pequenos, no teste de QI, ele teve 20 pontos a mais que você.”

Bianor ficou perplexo: “??” Falando sério, precisa mesmo me envergonhar assim?

Espere um minuto...

“Terceiro, você sabia, então por que...” Bianor hesitou antes de perceber: “Não é possível! Você realmente tem medo de que a mãe faça algo com a Joana?”

Se a Sra. Gomes descobrisse que seu próprio filho estava desconfiando dela, a casa inteira viraria um caos.

Dionísio abaixou os olhos e falou com seriedade: “Eu sei que a mãe não tem uma boa impressão da Joana.”

“Mas protegendo-a tanto assim, você não estaria irritando ainda mais a mãe?” Ele soltou sem pensar.

Dionísio ergueu a cabeça abruptamente.

Os irmãos se entreolharam, e Bianor engoliu em seco, suavizando o tom: “Não é isso que eu quis dizer. Só que... você se preocupa com sua namorada, quer protegê-la, e isso está certo, mas precisamos... ser estratégicos, certo?”

“Você trabalha com pesquisa, sabe disso melhor do que eu.”

Dionísio perguntou: “Então, qual é a sua sugestão?”

“Deixe as duas conversar. Se houver algum mal-entendido, podem resolver diretamente. Nossa mãe não é alguém irracional.”

Dionísio: “No final, eu não fui junto, não é?”

Ele a amava profundamente.

Quanto mais ele amava, mais importância ela tinha.

E quanto mais importância, mais ele temia a possibilidade de um dia perdê-la.

Claro, esse é um pensamento pessimista, e talvez nunca chegue a esse ponto.

Mas Sílvio sempre se preparava para o pior, era inevitável não pensar a fundo.

Seu pai, Thiago, já havia dito que nesse aspecto, ele puxava à mãe — Sra. Gomes.

...

“...Eu me lembro desta árvore de cerejeira... Ela foi plantada quando o avô de Dionísio ainda era vivo. Naquela época, a casa não havia sido reformada, e era bem menor. A árvore foi plantada bem em frente à casa. Depois compramos os terrenos ao redor, reformulamos o layout da casa e reconstruímos o muro, e finalmente conseguimos incorporar a árvore ao jardim.”

Laura guiava Joana enquanto caminhavam, servindo de guia turística. Ela conhecia cada detalhe da propriedade, desde as grandes vigas até os menores cantos, como a palma da mão.

“Você deve estar se perguntando por que estou tão familiarizada com isso, não é?” A mulher sorriu levemente. “Porque fui eu quem desenhou tudo pessoalmente e supervisionou cada detalhe enquanto os trabalhadores construíam pouco a pouco.”

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