Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1180

Fora do bar, havia um jardim.

"Professor..." Joana atendeu a ligação com um sorriso, "Nós ganhamos o campeonato."

"Sim, eu vi."

"Por que você não parece nem um pouco surpreso?"

"Porque eu sabia que minha Joana certamente venceria."

"E se eu tivesse perdido, o que você diria?"

"Não teria problema."

"Você não tem princípios mesmo," ela murmurou baixinho.

Dionísio perguntou novamente: "Quando você pretende voltar para o Brasil?"

"Teoricamente, a competição termina hoje. Amanhã de manhã haverá uma cerimônia de encerramento simples, sem obrigatoriedade de presença. Se apressarmos o passo, podemos chegar à Capital amanhã à noite, mas—"

Ela mudou de tom: "Já que estamos aqui, pensamos em aproveitar e explorar um pouco, apreciar as belezas locais."

"Então, devemos voltar depois de amanhã."

Dionísio não disse muito, apenas respondeu com um "tudo bem".

"O que foi? Está com saudades?" A voz de Joana era suave, seu olhar cheio de doçura.

O homem, sem hesitar, respondeu prontamente: "Sim. Penso em você de dia e de noite; no trabalho e em casa; com a cabeça e com o corpo; em suma, penso em você o tempo todo."

"Você está recitando um poema?"

"Eu só estou dizendo a verdade."

"Que irritante..."

"Vamos lá, diga-me, o que é irritante? Foi a parte do 'à noite também' ou 'o corpo também'?"

As bochechas de Joana ficaram coradas: "Professor, eu seriamente suspeito que você está sendo impróprio..."

A brisa da noite era suave, e os amantes sussurravam.

Joana terminou a ligação vinte minutos depois, com um brilho nos olhos e um sorriso nos lábios.

Quando ela se virou para voltar ao bar, uma voz repentinamente a chamou—

"Ei, espere um momento!"

Joana olhou para trás e viu, sob a luz, um rosto bonito realçado ainda mais pela iluminação.

No momento, a garota segurava um copo de coquetel, seus olhos formavam meia-lua enquanto caminhava em direção a Joana com um sorriso radiante.

"Apenas parece? Eu acho que faz muito sentido."

Joana riu: "Você realmente não é... nada modesta."

"Sou uma pessoa muito objetiva, sem exageros ou falsa modéstia."

"Entendi."

"Muito prazer em conhecê-la, Joana." Suzana estendeu a mão de repente.

Joana, vendo o gesto, não apertou a mão, mas deu um leve toque: "Igualmente."

"Vocês vão voltar para o Brasil, não é? Não sei se teremos a chance de nos ver novamente. Mas eu acredito no destino."

Joana olhou profundamente para ela: "Até logo."

"Até logo."

As duas se viraram e seguiram caminhos opostos.

Dentro do bar—

"Irmã Joana, por que demorou tanto? Eu pedi um bolo, venha experimentar, está uma delícia."

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