Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1150

Pelo menos o conteúdo do treinamento foi útil.

Joana ouviu atentamente, e até Betânia, que sempre resmungava sobre ele, parou de reclamar no meio do caminho.

Às cinco e meia, Carlos liberou a turma, meia hora mais cedo.

"Que tal eu convidar todo mundo para comer alguma coisa?" Ele sugeriu, sorrindo do púlpito.

Betânia: "Tem algum restaurante por aqui? Como vai nos convidar? Não vai ser o refeitório, né?"

Carlos: "Claro que não, o refeitório daqui é horrível."

Só com essa fala, Betânia instantaneamente começou a ver Carlos com outros olhos.

"Onde vamos comer então?"

"Sigam-me."

Após dizer isso, saiu da sala na frente.

Vendo que os três não se moveram, ele suspirou e voltou: "Por que não estão indo? Vamos logo, ou querem ficar comendo no refeitório e na cantina?"

Os olhos dos três brilharam imediatamente.

Carlos conduziu-os através de uma horta, até a saída dos fundos do campus.

Lá, ele habilmente entregou um cigarro ao segurança, acendeu-o com um sorriso, e eles trocaram algumas palavras antes do segurança permitir a passagem.

"Não demorem muito, hein? Voltem em uma hora, caso contrário, não vou poder ajudar!"

Carlos respondeu rapidamente: "Pode deixar, sem problemas."

Dizendo isso, acenou com a mão para que eles se apressassem.

Assim, o grupo de quatro escapuliu pelos fundos.

Betânia não estava muito convencida: "Sair daqui não adianta, não tem restaurante por perto."

Carlos: "Quem disse que para comer é preciso ir a um restaurante? Colega, sua mentalidade está muito ultrapassada! Aposto que você frequenta aqueles lugares chiques como o Black Pearl e restaurantes Michelin."

Betânia: "..."

Não havia restaurantes, mas havia duas casas simples de campo.

Carlos os conduziu até uma dessas casas. "Rodrigo — pode trazer a comida!"

Uma resposta veio rapidamente da cozinha: "Tá bom!"

Logo, pratos de comida caseira foram colocados sobre a mesa.

O aroma fez Betânia engolir em seco.

Desta vez, não estava atrasada.

No mesmo estilo de sempre, depois de terminar a aula, soltou um frio "é isso", e saiu.

À tarde, era a vez de Carlos dar aula aos três.

O tempo passou rápido, e logo uma semana havia se passado, metade do treinamento concluído.

O jeito "pavão" de Carlos ficava mais evidente a cada dia de aula e convivência.

Betânia murmurou: "Suspeito que ele seja gay."

Kléber assentiu, concordando: "Muito provável."

Mas Joana sabia que ele não era.

Porque—

Certa tarde, após o término da aula, ele arranjou um pretexto para afastar Kléber e Betânia, e começou a exibir seu charme.

"Joana, posso te chamar assim?~"

"…?!" Joana levantou a cabeça, chocada.

Que criatura é essa?!

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