Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1125

"……" Betânia ficou momentaneamente sem palavras.

Kléber lançou um olhar sobre a bancada dela e suspirou resignado: "Diga, o que ainda não foi feito?"

Os olhos de Betânia brilharam instantaneamente: "É o que eu estou pensando?"

Kléber respondeu: "Se você não precisar, eu posso…"

"Preciso, preciso! Este, este e este ainda estão faltando dados—"

Uma ajuda de graça? Claro que vou aceitar!

Betânia prontamente indicou o que precisava.

Kléber deu uma olhada e, quanto mais olhava, mais franzia o cenho: "Ainda resta tanto assim? O que você fez o dia inteiro?"

Betânia tinha uma justificativa pronta: "Passei a manhã controlando comentários, só comecei a trabalhar à tarde…"

"Mesmo começando à tarde, não deveria sobrar tanto assim."

Betânia retrucou: "Não dormi bem à noite, passei a tarde toda lutando contra o sono… você ainda me culpa? De quem é a culpa, você bem sabe!"

"……" Kléber ficou sem palavras por um momento, depois resignou-se e puxou uma cadeira para se sentar ao lado dela: "Vamos trabalhar."

Betânia aproveitou o momento para sugerir: "Hoje à noite, você fica no seu próprio apartamento."

"...Hum." Relutante, mas acabou concordando.

Enquanto isso, Dionísio e Joana chegaram em casa.

Na geladeira, ainda havia ingredientes da última compra. Eles se entreolharam e, sem precisar verbalizar, foram diretamente para a cozinha com perfeita sintonia.

Logo, três pratos e uma sopa estavam na mesa.

Cada um preparou dois pratos, e eram justamente os preferidos do outro.

Durante o jantar, o assunto da vez foi uma revelação no fórum interno da escola—

Dionísio comentou: "...Octavio já verificou, foi realmente um estudante, não há ninguém por trás."

Joana, ao ouvir isso, não se concentrou tanto na identidade do revelador, mas sim—

"Você foi falar com o diretor?"

"Sim." O homem assentiu, "Por quê? Algo errado?"

"Nada de errado, só muito homem."

Dionísio riu, um sorriso radiante e encantador.

"Se não for rápido, como vou ter tempo para cuidar do que importa?"

Cuidar do que importa?

O que importa?

Dionísio mordeu o lóbulo da orelha dela, sua voz rouca e deliberada: "Você é o que importa."

Sob a mesma luz da lua, na Casa Antiga Vieira.

"Ricardo, aqui está o pato recheado que você gosta, experimente." Juliana Dias sorriu enquanto servia o filho.

Ricardo murmurou um agradecimento.

Mas, ao dar a primeira mordida, ele colocou o pedaço de lado no prato de ossos.

Juliana arqueou as sobrancelhas: "O que houve? Não está do seu gosto? Eu me lembro que você costumava adorar este prato. Hoje eu trouxe um chef local de Cidade M para prepará-lo, e eu provei, está bem autêntico."

Ricardo manteve uma expressão impassível.

O pato recheado que ele gostava era a versão "não tão autêntica" que Joana havia modificado.

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