Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1116

Esperar e encontrar ela nos braços de outro homem!

E o gesto dela de envolver o pescoço dele com o braço era tão habilidoso e íntimo, como se já o tivesse feito milhares de vezes.

O sorriso em seu rosto era tão radiante e brilhante, parecendo uma jovem encantadora.

...

Ao voltar para casa, os dois foram juntos à cozinha.

Três pratos e uma sopa, na medida certa para os dois.

Depois de comer, Dionísio cuidou de lavar a louça e arrumar a cozinha, sem deixar Joana tocar em nada.

Ela, sem ter o que fazer, foi preparar uma salada de frutas.

Quando Dionísio terminou, ela também havia terminado.

Três tipos de frutas, cortadas com perfeição e arrumadas de maneira atraente.

Vermelhas, laranjas, brancas.

Os dois se sentaram no sofá para assistir televisão, e o canal de notícias estava transmitindo notícias internacionais.

Joana comentou: "A guerra voltou a eclodir na África..."

Dionísio respondeu: "Conflitos localizados entre os países K e L nunca cessaram, uma guerra era inevitável."

"Dizem que a malária e a cólera começaram a se espalhar por lá."

"Sim."

"Os remédios tradicionais para essas doenças parecem não funcionar bem?"

Dionísio ficou em silêncio por um momento: "... talvez não seja malária e cólera?"

Se não são essas doenças, os remédios naturalmente não funcionariam.

Joana franziu a testa: "Você quer dizer, um novo vírus?"

"Não tenho certeza. Mas uma terra devastada pela guerra é um terreno fértil para a morte."

Seja pela pólvora ou pela doença...

Tudo ceifa vidas impiedosamente.

Joana olhou para a transmissão das notícias, suas sobrancelhas se unindo pouco a pouco...

De repente, um toque quente encontrou seu rosto, suavemente alisando aquelas rugas.

Dionísio disse: "Pronto, não pense demais."

A situação internacional não é algo que uma pessoa possa mudar.

"Ah! Esqueci de jogar o lixo fora, tem muitas cascas de camarão, amanhã cedo vai estar cheirando mal."

Com as costas contra a parede, o frio da superfície causou uma dor incômoda, e Joana não conseguiu evitar um suspiro de dor.

Ela se libertou da mão que cobria sua boca, cravando suas unhas afiadas no rosto do agressor.

A sombra gemeu de dor.

Joana aproveitou a oportunidade para correr em direção à luz.

No entanto, a sombra a seguiu de perto, puxando-a de volta—

"Joana, sou eu!"

A voz familiar parecia uma memória de uma vida passada.

"…Ricardo?!"

Com a luz fraca próxima, ela conseguiu ver o rosto dele.

"Sou eu."

"O que você está fazendo aqui?! Me solte!"

"Desculpe, não queria te assustar, eu... não foi intencional."

Joana riu friamente: "Você sempre diz que não foi intencional, mas continua fazendo. Esta não é a primeira vez que você surge de repente, me agarrando como um bandido."

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