Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1077

"Professor Reis, não era para você voltar para casa para comemorar o aniversário da sua filha?"

Gustavo olhou para o relógio no pulso e, no segundo seguinte, ficou visivelmente agitado: "Ai meu Deus! Estou atrasado! Fico te devendo a mala, preciso ir! Joana, até a próxima!"

Dizendo isso, saiu correndo mais rápido que um coelho.

Dionísio segurava a mala com uma mão e com a outra segurou a de Joana.

Os dois entrelaçaram os dedos.

"Vamos, Joana, vamos para casa."

"Sim."

Joana dirigiu, enquanto Dionísio se acomodou no banco do carona.

No caminho—

Dionísio desceu do carro e foi até uma mercearia na rua comprar duas garrafas de água. Abriu uma e deu para Joana, enquanto a outra bebeu.

Joana: "... Já chega, já chega, eu nem estou com sede."

"Tudo bem, então eu bebo." O homem sorriu no canto dos lábios.

Joana, pelo canto do olho, notou o sorriso no rosto do homem.

"?"

Como é que alguém pode sorrir assim só por beber água?

...

Estacionaram o carro, subiram do estacionamento para o nível da rua, atravessaram a rua e seguiram em direção ao beco.

Durante todo o percurso, de mãos dadas, sem se soltarem.

Entraram no prédio e, ao subirem um andar, deram de cara com Fernando Neto descendo para jogar o lixo fora.

Três pares de olhos se encontraram.

Dionísio tomou a iniciativa de cumprimentar: "Boa noite, tio."

Fernando reagiu, assentindo levemente com a cabeça.

Pelo menos não fez aquela cara feia de antes.

"Dionísio, voltou da viagem?" Olhou para a mala. "Deixa que eu te ajudo."

"Não precisa, está leve, eu consigo sozinho."

Dionísio deu um passo para o lado, recusando educadamente.

Que ideia! Ele, um rapaz jovem, deixar um senhor carregar a mala...

Fernando recolheu a mão e perguntou: "Já jantou?"

Com isso, foi direto para a cozinha.

Fernando disse que seria rápido, e realmente foi; em menos de dez minutos, uma tigela de pastéis quentes foi colocada na mesa.

"Venha, Dionísio, experimente."

Dionísio se aproximou, sentou-se, e antes de começar a comer, não esqueceu de agradecer sinceramente a Fernando.

Este fez um gesto de dispensar, "Não precisa agradecer, sinta-se em casa."

Essas palavras saíram sem pensar muito, e depois Fernando ficou um pouco arrependido.

Será que ele se rebaixou demais?

Ahem!

Ainda bem que a esposa não estava em casa...

Caso contrário, ela diria que ele era "sem jeito".

Dionísio devorou os pastéis rapidamente, até a sopa ele bebeu quase toda, e então veio o momento de elogiar—

"Delicioso."

"O pastel tem a massa fina e recheio generoso, o caldo tem sabor de carne e não é nada gorduroso, com cebolinha e pimenta, é simplesmente uma delícia."

"Tio, com essa habilidade culinária, você poderia abrir um restaurante, certamente faria sucesso."

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