Tribunal do amor romance Capítulo 879

Elisa hesitou por um momento, mas atendeu a ligação.

Antes que pudesse dizer algo, ouviu a voz fria de Gabriel do outro lado da linha: “Por que foi vê-lo em um momento como este?”

Os olhos de Elisa brilharam. Ela suspirou em silêncio.

“Foi um erro meu. Serei mais cuidadosa a partir de agora.”

Gabriel estava irritado. Embora Elisa não pudesse ver sua expressão, sabia que ele devia estar furioso.

“Ninguém acredita em você. Não acha que me deve uma explicação?”

“Você não acredita em mim?” Em vez de se aborrecer com a situação, Elisa perguntou calmamente.

Não era porque queria convencer Gabriel a acreditar nela.

O semblante dele ficou ainda mais sério. Ele respondeu com um sorriso irônico: “Por que eu deveria acreditar em você?”

Ela entendia que era difícil para as pessoas acreditarem nela. No lugar delas, ela também teria dúvidas.

Com o maxilar travado, a raiva de Gabriel foi intensificada pelo silêncio de Elisa.

Ela precisava explicar, independentemente dele acreditar ou não.

Mas o silêncio de Elisa soava como uma recusa em dar explicações.

Essa mald*ta mulher! Às vezes eu sinto vontade de estrangulá-la!

Gabriel conteve sua frustração, mas quanto mais tentava se controlar, mais irritado ficava. A onda de ressentimento o invadiu naquele instante.

Antes que ele pudesse dizer algo, Elisa falou: “Eu não sei o que dizer. Cabe a você decidir se quer acreditar ou não. Se não acredita, não há razão para eu me explicar.”

Elisa falou com indiferença. Deixou claro que não havia nada que pudesse fazer se ele escolhesse duvidar dela.

O rosto de Gabriel ficou ainda mais carregado. Sua voz soou fria e severa.

Elisa não pôde evitar franzir a testa. Esse cara está ficando cada vez mais ridículo.

Motivada por Elisa, ela estava determinada a se tornar uma versão melhor de si mesma. Queria contribuir e ver a Corporação Benett prosperar sob a gestão de seu pai, para que Elisa não tivesse chance de tirar a empresa de sua família.

Ela era a única herdeira legítima da Corporação Benett... Elisa, não!

O ressentimento de Linda em relação a Elisa alimentava sua determinação em se superar.

Enquanto pegava um documento em sua mesa, seu telefone tocou. Linda franziu a testa, irritada com a interrupção. Porém, ficou surpresa ao ver que era uma chamada de número desconhecido. Com cautela, olhou ao redor de seu escritório antes de entrar na sala de descanso para atender.

“Alô.”

Ela tinha muitas perguntas na cabeça, mas não sabia como colocá-las em palavras. Mesmo que soubesse, isso não garantia que a outra pessoa responderia. Por isso, apenas ouviu.

Logo, uma voz animada se fez ouvir novamente: “Você tem acompanhado a recente crise no Grupo Wickam?”

Linda franziu a testa. Secretamente, sentiu vontade de dizer: ‘Crise? Isso sequer conta como uma crise?’

Mas conteve-se e respondeu: “Sim, tenho. Mas não acho que Gabriel está convencido de que Elisa é uma infiltrada.”

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