Tribunal do amor romance Capítulo 496

“Tem carros vindo atrás. Raquel, abra a janela e peça para darem ré!”, disse mantendo-se ereta. Apesar do pânico, sua amiga não pareceu deixar-se dominar pelo sentimento e abriu janela do carro.

A van era enorme, por isso os outros motoristas também notaram algo de errado. Antes mesmo de agir, os veículos começaram a dar ré, mas eram muito lentos. Pálida, ofegou: “O que vamos fazer? A van vai bater na gente... os carros atrás estão indo muito devagar!”

Elisa mordeu os lábios, pisou no acelerador e girou o volante depressa enquanto a amiga continuava agitada. No segundo seguinte, manobrou o carro e mudou de direção.

Apesar de sua rapidez, porém, ficaram presas no meio de outros veículos, e a estrada era extremamente perigosa.

O motorista da van aproveitou a oportunidade e acelerou mais uma vez.

Então foi possível ouvir um grande estrondo.

“Aah–”, gritou Raquel a plenos pulmões. O carro de foi atingido, e a parte de trás do carro ficou pendurada na beira do penhasco!

“AH, MEU DEUS! O que vamos fazer?” Estava tão assustada; lágrimas escorriam por seu rosto. Segurava o cinto de segurança com tanta força que era como se fosse arrancá-lo a qualquer momento. Sua outra mão segurava a fivela com força, a fim de mantê-lo preso ali.

A expressão de Elisa era sinistra. Segurando o volante, pisou no acelerador de repente. No segundo seguinte, o carro que estava meio suspenso no ar voltou para a estrada.

A mulher detectou uma brecha e avançou enquanto a van voltava a acelerar após perder o primeiro ataque. Em uma fração de segundo, voltou para a pista.

Raquel suspirou aliviada. Felizmente, sua amiga era uma motorista habilidosa. Caso contrário, estariam condenadas!

“V-Vamos sair daqui! É muito perigoso!” No entanto, para o horror da passageira, outra van surgiu.

“Elisa! Tem outra van vindo em nossa direção!”, gritou com a voz trêmula. Como a outra, não apenas vinha em direção a elas a toda velocidade, como também estava na mesma pista.

Parando o carro, gritou: “1, 2, 3, pula!”

“Ah não... o cinto de segurança! Estou presa!” Quanto mais lutava, mais a moça se desesperava.

Elisa franziu as sobrancelhas ao ver que a amiga havia estragado a fivela. “Só dá para descer o penhasco”, murmurou.

Houve uma mudança repentina na expressão de Raquel. “Elisa, acho que...”

“Estamos ficando sem tempo!”, disse, então conduziu o carro em direção ao penhasco.

“Aghh!!!”

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Tribunal do amor