Tribunal do amor romance Capítulo 490

Seu corpo se petrificou àquelas palavras. Cauã ainda segurava sua mão e não tinha intenção de soltá-la.

“Elisa.”

Ela levantou a cabeça devagar e encontrou o olhar amoroso do rapaz. “Sei que você só disse aquilo para me acordar. Não vai me dizer a verdade até eu me recuperar totalmente, né?”

Seu coração deu um salto ao notar os olhos fixos nela, voltou a si e franziu a testa. “Acha que eu estou mentindo?”

Surpreso, não soube como responder. Elisa suspirou, pois sabia das inseguranças do amigo, que tinha dito aquilo para testá-la, para provar que ela falava sério, e, embora soubesse a verdade, ainda estava esperançoso.

Esperava que sua suposição não fosse verdade, mas temia que sim. Se fosse esse o caso, a expectativa e a luta que enfrentou nestes poucos dias desapareceriam de uma só vez, e seu coração se partiria.

A mulher suspirou de novo e descartou as emoções que sentia. Observando-o, murmurou: “Não menti para acordasse. Falei sério.”

O coração de Cauã pulou, os olhos cheios de descrença.

Embora estivesse ansioso por ouvir aquilo, seu coração acelerou mesmo assim diante da afirmação. Sentiu que tudo era um sonho. Apertando ainda mais a mão da mulher que amava, cantarolou: “Elisa...”

Estava agitado e perplexo. “Será que eu... ouvi errado? Por favor, repete. Por favor.”

Agitou-se como uma criança. Se não fosse pelos ferimentos, a teria puxado para seus braços. Não queria soltar sua mão.

Escondendo o desânimo, sorriu e assentiu: “Você não ouviu errado. Concordo em ser sua... namorada.”

Seu corpo se petrificou profundamente as palavras. Cauã ainda segurava sua mão e não tinha a menor intenção de soltá-la.

“Elisa.”

Ela pediu a cabeça devagar e encontrou o olhar amoroso do rapaz. “Sei que você só disse aquilo para me acordar. Não vai me dizer a verdade até eu me recuperar totalmente, né?”

Escondendo o desânimo, sorriu e assentiu: “Você não ouviu errado. Concordo em ser sua... namorada.”

A última palavra parecia um carinho nos ouvidos de Cauã, mas foi muito difícil para Elisa dizê-la. Não via problema em fingir, nem estava preocupada se aquilo afetaria a reputação de seu amigo. Só pensava no que faria uma vez que se recuperasse. Teria de magoá-lo de novo? E se ele voltasse a se embebedar por causa da agonia? Seria justo com ele agir dessa maneira?

Cauã, porém, estava na lua, não podia conter seus sentimentos, como uma criança que ansiava por um doce. Hoje, seu desejo enfim se tornou realidade. Enfim conseguiu o que tanto queria. Era tão doce queria poder parar o tempo para sempre!

“Acho que esse acidente foi a melhor coisa que já aconteceu comigo”, disse sem saber como expressar o quão alegre e animado estava.

Elisa fingiu um sorriso e olhou-o com seriedade. “Não pense em outras coisas agora e fique bem logo, ou vou pensar que o esforço que fiz para cuidar de você estes dias terá ido para o ralo.”

Obediente, assentiu com a cabeça e olhou-a com carinho. “Está bem. Vou fazer exatamente o que você disser.”

Foi quando a porta do quarto se abriu.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Tribunal do amor