Tribunal do amor romance Capítulo 487

O movimento repentino a deixou atordoada alguns instantes antes que dissesse com animação: “Você acordou!”

A mão do rapaz estava fraca. Só conseguiu segurar sua mão brevemente antes de soltar, cansado. Seus olhos, porém, estavam arregalados de pânico. Ele disse com dificuldade: “Não... não... vá.”

A mulher explicou: “Não vou embora. Só vou chamar um médico!”

Cauã deu um suspiro de alívio. “Está bem...”

Elisa apertou o sino na cabeceira da cama. Logo, dois médicos correram até o quarto.

Ambos ficaram surpresos e surpresos ao encontrar o paciente acordado.

“Não esperávamos que acordasse tão cedo!”

O rosto do paciente estava um pouco pálido. Não falou, mas sorriu.

Os médicos o examinaram. Pareciam solenes.

Um deles disse com espanto: “Ele teve sorte por ter recuperado a consciência. Além disso, está bem e atendeu aos padrões de todos os indicadores. Só terá que ficar um pouco mais para se recuperar. Acreditamos que irá recuperar plenamente.”

Era encantador. “Isso é maravilhoso”, disse ela.

O médico sorriu e disse: “Vamos preparar uma receita para o senhor. Vai receber alta em breve!”

Elisa assentiu com entusiasmo. “Minhas amigas podem entrar para vê-lo?”

“Sim. Ele vai deixar a UTI agora. Vamos levá-lo para o quarto.”

A mulher virou-se para Cauã com um sorriso. “A meninas estão esperando. Vou dizer que acordou.”

O rapaz piscou, indicando seu consentimento.

Era uma promessa que tinha feito a si mesma. Também ficou triste ao ver o amigo daquele jeito.

O médico sorriu e assentiu. Então, olhou para a enfermaria e disse: “Vou tomar as providências.”

“Sim, obrigada, doutor.”

A três eram as únicas no corredor.

Sheila pegou a mão de Elisa e disse: “Liz, por favor, venha comigo. Tenho que falar com você.”

Falou baixo, pois receava que Cauã a ouvisse.

Raquel entendeu. Assim como Elisa, que suspirou, olhou-a com emoções conflitantes no rosto e disse baixinho: “Sei o que vai dizer, não se preocupe. Não vou provocá-lo.”

A moça apertou os lábios e segurou as mãos dela com força. “Eu imploro. Por favor, não!”

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