Tribunal do amor romance Capítulo 486

Ele parou por um momento antes de atender a chamada.

“Que foi?” Seu tom permaneceu frio como gelo.

A pessoa do outro lado da linha ficou atordoada, mas repreendeu: “Seu pirralho. Como se atreve a falar comigo desse jeito?”

Gabriel comprimiu os lábios. Não disse nada, e aguardou.

Após uma breve pausa, a pessoa disse por fim: “Enviei os convites. Faltam quinze dias para o casamento. Saiam juntos com mais frequência. Após a cerimônia, terão um mês de férias.”

Sua expressão ficou séria. “Quer que eu largue o trabalho por um mês? De onde tirou esta ideia?”

“Seu!” Dário respirou fundo para controlar a raiva. Então disse com severidade: “Não ficou satisfeito com o plano da Corporação Benett? Deixa que seu pai lidere. Ele pode assumir seu trabalho.”

O neto franziu a testa. “É, acho que não vou prosseguir com o casamento.”

O velho achou que tinha ouvido mal. Então parou por um momento e processou o que o neto acabara de dizer e explodiu em fúria. “Que disparate é este? Acabei de enviar os convites e você resolve me dizer que não vai casar? Seu...”

Gabriel o interrompeu: “Pegue os convites de volta. Tenho que trabalhar. Falo com você mais tarde, quando chegar em casa.”

O empresário não se preocupou em esperar pela resposta e desligou.

Quando Dário ligou de novo, o neto não atendeu, em vez disso foi até a sala de reuniões e deu a Thomas seu celular antes de iniciar a reunião.

Fungou e viu a mão do amigo mexer-se devagar. Como se quisesse segurar a sua. A mulher sentiu que precisava estimulá-lo um pouco mais e disse em meio às lágrimas: “Vamos voltar a ser amigos... adeus.”

Levantou-se assim que terminou de falar e recuou alguns passos, fazendo com que a cadeira se arrastasse ruidosamente contra o chão. Cauã podia ouvir o que estava acontecendo ao seu redor.

Ele abriu os lábios. “Não...”

Sua voz era tão suave que Elisa não teria notado se não tivesse visto seus lábios se moverem.

Quando deu mais um passo, o rapaz gritou desesperado: “Não!”

Abriu os olhos e agarrou a mão da amiga em pânico.

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