Tribunal do amor romance Capítulo 482

“Ele já se divorciou antes, vai querer se divorciar de novo. Eu...”

“Já chega! Concentre-se em se casar primeiro. Depois, precisa encontrar maneiras de fazê-lo se apaixonar por você!”

Em outras palavras, tratava-se do leito conjugal.

Linda respirou fundo sem saber mais o que dizer. Tudo o que sentia era pânico.

Por outro lado, Rose não quis mais falar sobre o assunto e disse: “Já destruímos as provas, não adianta continuar pensando nisso. O que tem de fazer é continuar negando e fingindo inocência. Não mostre culpa, não importa o que aconteça!”

A jovem não disse nada.

Nicolas ficou mal-humorado. “O que vamos fazer a seguir?”

“Precisamos descobrir quem tramou contra nós. Além disso, temos de nos livrar de Elisa!”

Nicolas estreitou os olhos. “Não será fácil livrar-se dela. Seria muito mais fácil encontrar alguém para humilhá-la.”

Os olhos de Linda brilharam. Sua frustração desapareceu na mesma hora.

“Isso mesmo! Matá-la seria difícil e arriscado, mas conseguir que alguns homens... não é muito mais fácil?”

Seu pai assentiu. “Ela tem ficado no hospital para cuidar de Cauã. É provável que não esteja comendo ou dormindo bem. É melhor tentar alguma coisa enquanto estiver fraca e cansada.”

Rose franziu a testa. “As pessoas que conhecemos não são confiáveis. A quem podemos pedir?”

Nicolas estreitou os olhos. “Conheço alguém. Deixe comigo.”

Enquanto isso, no hospital, Elisa descansava na cama. Todos estavam quietos e sequer mexiam nos celulares.

— Yara: Sra. Benett, perceberam que algo estava errado e trocaram de telefone.

— Elisa: Não precisa ficar de olho neles por enquanto. Concentre-se em exercer seu papel de assistente. Precisa se proteger primeiro.

— Yara: Mas estou com problemas? Isso significa que não poderei fazer mais nada?

— Elisa: Não se preocupe. Ela não vai suspeitar de você. Mas não aja com cortesia demais, nem a vigie.

— Yara: Está bem.

O brilho do aparelho chamou atenção de suas amigas, que a olharam. Nenhuma delas conseguia dormir de qualquer maneira. Raquel perguntou: “Liz, o que está fazendo?”

A expressão de Elisa permaneceu calma quando colocou o celular de lado e disse baixinho: “Nada. Estava tratando de alguns assuntos.”

A amiga olhou-a. “Linda está mexendo os pauzinhos contra você?”

Elisa bufou. “Quando é que ela não está? Deve me odiar tanto que quer me ver morta.”

Sheila franziu a testa. “Por que diz isso? Você fez alguma coisa?”

A mulher pressionou os lábios; não queria que as meninas se preocupassem. Raquel, porém, não se deixou enganar e, antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, manifestou-se: “Aqui é muito seguro, não é como se tivesse gravadores de voz ou algo assim. Não pode continuar suportando tudo sozinha. Pelo menos nos mantenha informadas, compartilhe seus problemas conosco. Seria ainda melhor se pudéssemos fazer alguma coisa para ajudar.”

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