Tribunal do amor romance Capítulo 448

Levantando-se, Gabriel assentiu levemente e saiu da sala enquanto Linda o seguia. Apesar de sua amargura, suas preocupações só poderiam ser amenizadas se ela ficasse ao lado dele.

Enquanto isso, a comida que pediram ficou na mesa, mal a tocaram.

Ele perdeu o apetite por causa de Elisa e Linda perdeu o apetite por causa dele.

Logo, chegaram à sala privativa de Sérgio. No entanto, Gabriel não avistou Elisa. Linda também ficou surpresa e perguntou, curiosa: “Elisa já foi embora?”

“Aham”, Sérgio respondeu naturalmente.

Gabriel franziu sutilmente a testa. Percebendo que Elisa já tinha ido embora, Linda não estava mais interessada em ficar, dada sua terrível disposição. Então, disse: “Já que é assim, vou embora primeiro.”

“Okay.” Ele nem se deu ao trabalho de olhar para ela. Ela respirou fundo e saiu.

O vento da noite parecia uivar mais feroz que durante o dia. Linda arrumou os cabelos que estavam ao vento e pegou o celular. Inconscientemente, procurou pelo número de contato de Elisa. No entanto, parou antes de discar o número.

Elisa nem se deu ao trabalho de falar com Biel. Além disso, ela saiu mais cedo sabendo que ele iria se encontrar com Sérgio. Ela já está o ignorando. Se eu continuar a importuná-la, vou parecer mesquinha?

Ela mordeu os lábios. Quando foi que eu me tornei assim? Sempre fui mais elegante e nobre do que ela, mas o que d*abos estou fazendo agora?

Ela cobriu a cabeça exasperada e rangeu os dentes. Como cheguei a esse estado?

...

O vento frio acariciava as bochechas de Elisa enquanto caminhava. Ela não seguiu direto para casa, mas passeava pela rua. As luzes brilhantes a fizeram semicerrar os olhos e ela se deixou levar pela música que estava tocando.

O jeito que você usa seu chapéu

O jeito que você toma seu chá

A lembrança doce como mel

Não, nunca poderão me tirar

O jeito que seu sorriso nunca deixa de brilhar

O jeito que você cantava para mim

O jeito que com você sempre vou sonhar

Não, nunca poderão me tirar

Talvez nunca, nunca mais nos encontremos

No caminho acidental do amor

Ainda assim, eu sempre, sempre guardarei a lembrança sem dor...

...

Cercada pela bela melodia, ela não pôde deixar de interromper seus passos. A música tinha seu próprio significado, mas por alguma razão, sentia que sua situação atual era similar à letra.

Ela ergueu os olhos para ver as luzes das inúmeras casas no condomínio a sua frente. Música e melodia tocavam no pátio, mas suas emoções se tornavam cada vez mais complicadas. Ela franziu a testa e se afastou resolutamente, sendo dominada pelo sentimento de depressão.

Enquanto caminhava para o estacionamento subterrâneo, seu celular tocou. Ela o pegou para ver que era uma chamada de Cauã, então atendeu.

“Oi, Cauã.” Ela murmurou enquanto se perguntava por que ele estava ligando a essa hora.

Um ruído alto surgiu do outro lado da linha. Ela estava confusa, pensando que ele poderia ter ligado por acidente, ou poderia estar a convidando para uma festa.

Enquanto ela estava se perguntando, ouviu a voz dele...

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