Noah Walker
Mas um dia sem ter a minha estagiária a minha disposição aqui no escritório, já estou tão acostumado que não consigo me concentrar em nada.
Mary já veio várias vezes aqui para me lembrar de algum compromisso, já passou um pouco do horário do almoço e até agora a Emy não enviou nenhuma notícia sobre onde esteja, o segurança que está cuidando dela não retorna minhas mensagens.
Por fim peço para que o Antony consiga a localização da minha mulher, peço para minha secretária desmarcar tudo o que tenho para hoje e tento me concentrar apenas na Emy que pelo jeito esqueceu quem sou.
Já era 13 h, até agora nenhuma ligação, começava a ficar aflito, melhor ligar para a Emma que com certeza sabe onde ela esteja, no segundo toque ouço a voz da Emma e ao fundo o Mike rindo.
— Emma, me diga que já falou com a Emy hoje? — Ela fica muda por um instante.
— Noah, a última vez que falei com ela era um pouco antes das 11 h, o que está acontecendo? — Não quero assustar ela, mas já estou preocupado e se não falar nada ela vai subir e me espremer até que fale.
— Estou preocupado, ela sumiu, não atende o telefone e nem retorna as mensagens. — Estava em pé andando de um lado para o outro.
— Ela pode estar em um lugar sem sinal, tenha calma, vou ligar para ela. — Tento me acalmar, mas sei que não vou conseguir.
— Ok, caso consiga alguma coisa me avise aqui. — Desligamos a ligação, volto a me sentar e sinto uma irritação querendo me atingir.
— Certeza que ela não se colocou em perigo e quem iria fazer mal a minha mulher? — Penso comigo mesmo, sinto um frio na espinha e me lembro do Joshua.
Empurro esse pensamento para o escuro, porque ele não é louco em fazer mal a minha mulher e ao meu filho o mato sem piedade.
Pego o telefone e chamo a minha secretária, uma coisa que gosto dela, é a sua eficiência em ser discreta, então vou pedir para que ela de uma olhada para ver se o Joshua está no prédio e como está as coisas ao redor dele.
Tento mais uma vez colocar a mente no trabalho, tento fixar meu olhar na tela do computador, observo que as minhas ações estão estagnadas, que existem alguns investidores querendo comprar ações, recuso alguns e deixo outros em espera.
Mary volta e diz que Joshua está na empresa e conversava com alguns engenheiros, sobre as obras em execução, todos sabem que ele é um canalha, mas tem um bom olho para os projetos.
Bom então ele não fez nada para que possa machucar a minha mulher, então onde diabos ela se enfiou, Emma também me informa que não conseguiu falar com ela, agora só me resta o Antony que está na sala do Willian para tentar localizar o carro que ela está ou pelo telefone.
Como agora só me resta esperar, se caso nada de mal tenha acontecido com essa mulher, que Deus a proteja, porque ela vai ficar muito próximo de fazer a passagem dela para o além.
Antony finalmente consegue encontrar a localização do carro, e descobre que estão fora da cidade, ele havia ligado para a empresa da Carla, a cerimonialista que estava com ela, que também estava preocupado, eram para elas terem voltado antes de 12 h, para irem em uma confeitaria no subúrbio.
Já se aproximava da 17 h, estava puto, a única coisa que podia fazer é ir para casa e esperar que ela chegasse e aguentasse a minha fúria, porque com toda certeza vou explodir hoje com ela sem medir palavras.
— Antony prepare o carro, estamos indo para casa. — Ele meneia a cabeça e se retira, sei que teria uma reunião agora e tiro o telefone do gancho, Mary atende. — Mary, cancele tudo para hoje e para amanhã, preciso resolver a situação da Emy.
Desço para o subsolo, o segurança estava do lado de fora do carro olhando em direção à saída, me aproximo dele, que apenas pede desculpa sobre o ocorrido, intendo o que aconteceu, sei que não é culpa dele.
Pego a minha esposa no colo, o segurança coloca a bolsa dela em seu colo e vou em direção ao elevador, xingo tudo o que tenho direto para poder respirar um pouco e extravasar a minha raiva, mas sinto que estou mais calmo com ela no meu colo.
Vejo que ela está apenas muito bêbada, mas não está machucada, e pelo cheiro ela apenas bebeu vinho, subo para o nosso quarto e a coloco na cama, como ela começa a se mexer acho melhor retirar a roupa dela.
— Ah, querida se não tivesse tão bêbada, te deixaria puta por não deixar você gozar. — Depois que tiro o seu sutiã, sugo um de seus mamilos, fazendo ela gemer a deixo completamente nua.
Agora vejo que ela consegue relaxar e dormir, a cubro e desço para pegar o meu celular para avisar o Antony que já podiam voltar, espero eles voltarem para dar boa noite para a Larissa, mas hoje não vou poder por ela na cama, tenho uma noiva para cuidar.
Quando eles chegam, digo para a minha filha que a sua mãe estava dodói e que iria cuidar dela agora, a beijo e volto para o quarto, me deito ao lado da minha mulher e sinto o sono se aproximando.
Me viro e não encontro a Emy deitada, a luz do banheiro estava acessa, vou até lá e ajudo a minha noiva, percebo que ela estava se sentindo culpada, chora por um bom tempo, acho que ela não fara mais isso.
Depois que ela já estava de banho tomado e de barriga cheia, voltamos para cama, ainda era de madrugada, a puxo para meu peito e sussurro em seu ouvindo antes que ela durma.
— Nunca mais me deixe assim no escuro, sem se comunicar, você é minha outra metade, meu amor. — A sacana, rebola a bunda nua na minha pelve, onde a minha ereção queria encontrar um meio para se divertir. — Vamos dormir, boa noite, Emy.
Ela logo relaxa em meus braços e sigo com ela para o mundo dos sonhos, imaginando-a caminhando até mim vestida de noiva.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: SUA ESTAGIÁRIA
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