— Vamos ver seu pai. — Joaquim se lembrou da aparência de Rodrigo naquela manhã e se sentiu inquieto. Ele sabia que os acontecimentos do passado eram um segredo que Rodrigo não queria que Natacha soubesse, e ele mesmo também não queria que ela soubesse, pois isso só traria culpa e destruiria a admiração e dependência que Natacha tinha pelo pai.
Para dissipar as dúvidas de Natacha, Joaquim disse:
— Você não mencionou que seu pai não estava bem ontem? Então vamos vê-lo juntos hoje, assim você fica mais tranquila.
Natacha mal podia acreditar que essas palavras saíam da boca de Joaquim. Afinal, ele sempre desdenhou da família Gonçalves e nunca teve consideração por Rodrigo. Jamais imaginou que Joaquim sugeriria visitá-lo. Seus olhos se arregalaram em surpresa, e um leve tremor de emoção percorreu seu corpo.
Percebendo seus pensamentos, Joaquim acrescentou, suavizando a expressão:
— O que há de estranho nisso? Você é minha esposa, então seu pai é como meu pai. Se ele não está bem, é natural que nos preocupemos.
Os olhos de Natacha brilharam com emoção, e seu coração se aqueceu. Era como se uma fagulha de esperança reacendesse dentro dela. Cuidadosamente, ela perguntou:
— Então, sobre a noite passada… Você não está mais bravo?
Na noite anterior, ela rejeitava sua intimidade, e ele saía furioso. Pensou que ele não a procuraria por um bom tempo. Sua voz tremia ligeiramente, revelando seu receio.
Joaquim suspirou e disse, com um toque de arrependimento na voz:
— Mais do que estar bravo com você, estou bravo comigo mesmo. Eu estraguei nosso casamento. Se tivesse cortado relações com Rafaela desde o início, não estaríamos nessa situação.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...