Mas o que Joaquim estava pensando? Só falou para ela escolher as fotos e não disse nada sobre ela voltar. Sem ele dar o primeiro passo, como ela poderia se convidar de volta?
Natacha mordeu o lábio, constrangida. O coração dela estava dividido entre o orgulho e a necessidade de apoio.
— São muitas fotos. Eu sozinha não consigo decidir, precisamos ver juntos, né? — Ela disse, a voz ligeiramente trêmula.
Joaquim entendeu a indireta e, com um tom levemente divertido, respondeu:
— Então eu vou te buscar?
— Pode ser. — Natacha respondeu suavemente, sentindo um alívio imediato.
Depois de ela desligar o telefone, Rodrigo finalmente relaxou. Ele segurou as mãos da filha, olhando-a com carinho e preocupação.
— Quando voltar, pare de ser teimosa. Se a oportunidade aparecer, considere se reconciliar com ele. Eu conheço bem as pessoas, e Joaquim é uma boa escolha. Pelo menos, ele te ama de verdade.
Natacha concordou, mas seu coração estava pesado com a preocupação pelo pai. Ela sentia que algo muito sério estava acontecendo, algo que ele não queria compartilhar.
Logo, Joaquim chegou à casa da família Gonçalves.
Rodrigo nem os deixou almoçar, mandando eles de volta imediatamente. Ele só queria que Natacha se afastasse da família Gonçalves para evitar qualquer retaliação.
...
No caminho de volta, Natacha estava muito quieta, olhando pela janela com os pensamentos longe. Joaquim, dirigindo com uma mão, pegou a mão dela com a outra, tentando aquecê-la. Ele podia sentir a tensão no corpo dela, e isso o preocupava.
— Não está mais brava? — Joaquim perguntou suavemente, tentando quebrar o silêncio.
Natacha suspirou levemente, os olhos ainda perdidos na paisagem que passava.
— Você tinha razão. Eu não tenho poder para ajudar a Rosana, então como posso pedir isso de você? — Sua voz estava carregada de frustração e desânimo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...