A casa de Manuel era a que possuía a melhor vista e localização de todo o condomínio. Com mais de duzentos metros quadrados, a residência não era tão luxuosa quanto uma mansão, mas a decoração refinada revelava a discrição e o bom gosto do proprietário.
No entanto, Rosana não compreendia por que Manuel a havia levado para sua casa. Sua mente vagou para um passado distante, se lembrando do momento em que Manuel sugeriu que ela se tornasse sua amante. Isso a deixou ainda mais nervosa.
Assim que entrou em casa, Manuel tirou o casaco e foi até a mesa de jantar para se servir de um copo de água quente. Como esperado, ele serviu a água apenas para si, sem se preocupar com Rosana.
Rosana ficou constrangida parada na entrada, olhando inquieta para Manuel. Ele se sentou no sofá, franziu a testa e disse:
— Srta. Rosana, pretende ficar aí em pé enquanto conversamos?
Rosana respondeu baixinho:
— Meus sapatos estão sujos, tenho receio de sujar o chão da sua casa.
Manuel tomou um gole de água e disse calmamente:
— No armário de sapatos há chinelos.
Após trocar os sapatos, Rosana entrou devagar e parou diante de Manuel, dizendo entre lágrimas:
— Sr. Manuel, o senhor poderia salvar meu pai? Ele é um homem bom, foi vítima de uma armação.
Os olhos de Manuel brilharam por um instante antes dele curvar os lábios num sorriso. Então, ele falou:
— Srta. Rosana, creio que já deve ter ouvido sobre os meus honorários. Dada a situação atual da família Coronado, acha que pode arcar com uma quantia tão alta em honorários advocatícios?
Rosana mordeu os lábios e disse:
— Se o senhor conseguir libertar meu pai, ele poderá reerguer o Grupo Coronado. Nessa altura, eu certamente pagarei os honorários.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...