— É melhor assim. Então, por favor, guarde esse segredo. — Pedro sorriu, um sorriso que para Natacha parecia cheio de malícia.
Natacha sentiu a raiva borbulhar dentro dela, seu rosto ficando vermelho.
— E você? Vai continuar enganando a Rosa, brincando com os sentimentos dela? — Ela falou furiosa, os olhos brilhando com determinação. — Se for assim, eu não vou ficar de braços cruzados!
Naquele momento, Rosana voltou do banheiro, o rosto iluminado por um sorriso despreocupado.
Pedro e Natacha disfarçaram rapidamente, como se nada tivesse acontecido. Natacha forçou um sorriso, embora seu coração estivesse acelerado.
—O que vocês estavam conversando? — Rosana perguntou, ainda sorrindo, com uma curiosidade inocente. — De longe, vi vocês falando sem parar!
— Natacha estava lembrando dos velhos tempos da escola. Dá uma saudade! — Pedro riu e respondeu com um tom neutro, dando um olhar rápido para Natacha.
— Eu não sinto saudade nenhuma. Se na escola não fosse proibido namorar, eu teria passado todos os dias grudada em você. Agora é muito melhor, posso te amar sem medo. — Rosana se aconchegou no peito dele, seus olhos brilhando com amor.
Natacha sentiu um aperto no coração, tentando disfarçar a tristeza que a consumia. Se concentrou na comida, mexendo no prato com o garfo sem realmente comer. Ver Rosana tão apaixonada por Pedro a deixava irritada e impotente, achando que a amiga merecia alguém melhor.
Mesmo com todas as palavras na ponta da língua, Natacha não queria magoar Rosana. Sentiu o celular vibrar e, sem pensar muito, mandou uma mensagem para Joaquim, pedindo para ele buscá-la.
Ainda no meio do almoço, Natacha se levantou, a voz trêmula ao falar:
— Desculpa, gente, mas o Joaquim está me esperando. Preciso ir.
— Claro, amiga! Nos vemos depois. — Rosana olhou surpresa, mas sorriu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...