Natacha ficou com os olhos vermelhos de raiva e gritou para ele:
- Joaquim, você está passando dos limites!
No entanto, Joaquim a ignorou completamente e disse com frieza:
- Nós devemos visitar o avô agora. Se lembre do que prometeu, diante dele precisamos fingir bem. Não deixe que ele perceba nada.
Natacha queria recusar. Ela sentia o sangue ferver nas veias, o desejo de gritar e fugir crescendo dentro de si. Porém, essa encenação não era apenas para conseguir a ajuda dele para a empresa de seu pai, mas também para que Paulo pudesse passar seus últimos dias em paz.
Assim, ela foi junto com Joaquim ao quarto de Paulo, tentando controlar a respiração e o turbilhão de emoções.
Quando viu eles chegando de mãos dadas, Paulo olhou para eles com desconfiança, os olhos penetrantes como se quisessem desvendar cada segredo oculto.
- Vovô, por que você está me olhando assim? - Natacha esboçou um sorriso e disse. - O senhor me deixa sem graça olhando assim.
Ela tentou agir de forma natural para não levantar suspeitas. Seu coração batia acelerado, temendo que qualquer deslize entregasse a farsa.
Paulo ajustou seus óculos com um gesto lento e calculado, e com um tom sarcástico, disse:
- Você, Joaquim, está forçando Natacha a participar de mais uma de suas farsas para me enganar?
Joaquim fingiu resignação, soltando um suspiro exagerado e respondeu:
- Se não acredita em mim, deveria acreditar em Natacha. Foi você que me pediu para reconquistar ela, e eu o fiz. Agora que estamos bem, você ainda duvida. O que quer de nós, afinal?
Paulo ficou pensativo por um momento, o silêncio pairando pesado no ar, antes de dizer:
- Saia. Quero conversar a sós com Natacha.
Joaquim acenou com a cabeça, lançou um olhar de aviso para Natacha, um olhar que dizia muito mais do que palavras, e saiu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...