Rafaela estava radiante de alegria por dentro, mas fingia preocupação ao dizer:
- Parece que a Srta. Natacha entendeu tudo errado.
- Deixe ela pensar o que quiser, isso não me diz respeito. - A voz de Joaquim cortou o ar com frieza. O gelo em suas palavras era quase tangível, refletindo a frieza que ele sentia em seu coração.
- Sim... Afinal, vocês dois já não têm mais nada. - Rafaela intencionalmente o lembrou, tentando esconder o sorriso satisfeito que ameaçava surgir em seus lábios.
A mão de Joaquim apertou o volante com tanta força que os nós de seus dedos ficaram brancos. Acelerando, ele dirigia Rafaela de volta para casa com uma determinação fria, seus olhos fixos na estrada, mas sua mente perdida em um turbilhão de pensamentos conflitantes.
Ao chegarem, Joaquim foi direto para o banheiro e começou a encher a banheira, tirando o casaco no processo. O vapor começou a preencher o ambiente, criando uma névoa densa que combinava com a confusão em sua mente.
Rafaela, surpresa e cheia de esperança, perguntou:
- Joaquim, você vai ficar aqui comigo e com o bebê esta noite?
- Sim. - Ele respondeu com um tom grave. - Amanhã você tem uma consulta pré-natal, e eu tenho tempo para te acompanhar.
- Você ainda se lembra do meu dia de consulta? - Perguntou, comovida.
Joaquim respondeu com um tom de culpa:
- Desculpe por ter te negligenciado ultimamente. Eu sei que você passou por momentos difíceis, mas eu assumirei minhas responsabilidades e não vou fugir delas.
Ele estava lutando contra uma maré de arrependimento e dever, tentando encontrar um equilíbrio entre o que seu coração desejava e o que sua consciência exigia.
Independentemente de ele decidir se casar ou não com Rafaela, o bebê seria sempre sua responsabilidade.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...