Gabriel era um homem que conhecia bem o mundo, mas se recusava a se corromper por ele. Suas palavras despiravam brutalmente a hipocrisia daqueles diretores, expondo as camadas de falsidade que tentavam esconder.
- O quê? - O diretor, furioso, com o rosto tingido de raiva, exclamou. - Não vou discutir isso com você. Essa estagiária cometeu um erro grave. Nem um milagre pode salvar ela. E você, ao invés de proteger sua equipe, está defendendo a estagiária que causou todo esse problema. Isso é inadmissível! Vou discutir com o reitor as medidas necessárias. Você só precisa avisar ela para voltar à faculdade e receber a punição.
Com isso, o diretor e o reitor saíram do escritório de Gabriel, suas expressões refletindo indignação e frustração. O silêncio após a saída deles era ensurdecedor, como se o ar estivesse pesado com a tensão acumulada.
Gabriel, tomado pela raiva, deu um soco na mesa, sentindo uma onda de desespero e frustração crescente em seu peito. Ele olhou para o celular, a preocupação evidente em seus olhos. Por que Natacha não atendia o telefone?
Laura, observando o diretor sair furioso enquanto ela ficava impune, se sentiu aliviada, embora tentasse não demonstrar. Era claro que os líderes estavam mais preocupados com a reputação do hospital. Se admitissem a culpa da médica, estariam essencialmente anunciando ao público que o hospital falhou em suas contratações. Laura passou a mão pelo cabelo, tentando disfarçar o tremor em seus dedos enquanto se recompunha para o confronto iminente.
Enquanto isso, Gabriel, com o rosto sombrio e os olhos fixos, se aproximou da mesa de Laura. A tensão era evidente no ar, como uma tempestade prestes a eclodir.
- Dr. Gabriel. - Laura disse com um sorriso frio, tentando manter a calma, embora seus olhos traíssem um lampejo de nervosismo. - Você veio até aqui para limpar meu nome junto ao diretor e ao reitor?
Gabriel questionou com a voz gelada e um olhar penetrante:
- Hoje, os corredores do hospital estão cheios de boatos. Parece que todos sabem sobre a situação da Natacha. Foi você que espalhou, não foi?
O rosto de Laura ficou pálido por um momento, seus olhos traindo uma centelha de nervosismo, mas ela se recompôs rapidamente, cruzando os braços em uma postura defensiva.
- Eu? Claro que não! Mas a verdade sempre vem à tona. As pessoas sabem diferenciar o certo do errado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...