Laura olhou para Natacha com raiva, quase gritando.
- O que você falou para o Dr. Gabriel agora? - Seus olhos faiscavam de indignação, e suas mãos tremiam levemente.
Natacha encontrou o olhar dela sem medo e respondeu com determinação inabalável:
- Eu só disse a verdade. Sra. Laura, os fatos não podem ser mudados. Naquela noite, você sabe muito bem por que não foi ver aquele paciente. Você ainda é minha professora, mas você não vai assumir a responsabilidade pelos seus próprios erros?
- Cala a sua boca! - Laura estava tremendo de raiva, seus dentes rangendo. A ira tomava conta de cada palavra que saía de sua boca. - Foi você que não me avisou. Se eu soubesse que o paciente estava com dor no peito, teria feito um eletrocardiograma e uma dosagem de enzimas cardíacas imediatamente. Natacha, você acha que alguém vai acreditar em você? Você acha que eu cometeria um erro tão básico?
Natacha estava igualmente furiosa, sentindo o fogo queimar dentro de si. Ela disse friamente:
- Sra. Laura, você é desprezível.
Sob o olhar enfurecido de Laura, Natacha saiu furiosa, seus passos ecoando pelo corredor vazio. Cada batida do coração parecia um tambor no peito, ecoando a raiva que sentia.
Logo em seguida, Laura entrou no escritório de Gabriel. Assim que entrou, ela falou com uma voz urgente:
- Dr. Gabriel, não acredite nas mentiras da Natacha. Essa situação é culpa dela.
- Ela? Uma estagiária? - Gabriel estava realmente irritado dessa vez, muito diferente de seu habitual tom calmo. Ele respondeu com seriedade. - Você, uma médica com dez anos de experiência, teve um problema com um paciente durante seu plantão e quer jogar a culpa em uma estagiária? Você pode aceitar essa vergonha, mas o departamento de cirurgia cardiotorácica não pode!
Laura, desesperada, perguntou:
- Então, o que o senhor quer dizer com isso? Quer que eu assuma toda a culpa?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...