Natacha voltou a si de repente, balançando a cabeça com força para afastar os pensamentos. No entanto, seus olhos já estavam vermelhos de tanto segurar as lágrimas. Se sentia perdida e vulnerável, como se o peso do mundo estivesse sobre seus ombros.
Gabriel pegou um copo de água e entregou a ela, dizendo com um tom suave:
- Beba um pouco para se acalmar. Depois me conta tudo direitinho, tá?
Natacha segurou o copo, olhando para ele com incerteza.
- Você... Você vai acreditar em mim? - Seus olhos refletiam uma mistura de medo e esperança, como se estivessem buscando desesperadamente uma tábua de salvação em meio a um mar tempestuoso.
Gabriel respondeu com paciência:
- Se você não me contar exatamente o que aconteceu, como vou acreditar e te ajudar?
Finalmente, Natacha decidiu não esconder mais e começou a falar baixinho:
- Toda vez que faço plantão com a Sra. Laura, fico muito ansiosa. Ela sempre me manda resolver tudo sozinha e não me deixa chamar ela. Mas eu sou uma novata, como vou cuidar dos pacientes assim? Quando chamo, ela fica muito irritada. Naquela noite, realmente acordei ela e bati na porta da sala dela três vezes, mas ela não veio. Disse que iria ver o paciente depois. - Suas palavras saíam com dificuldade, cada palavra carregada de emoções reprimidas.
Gabriel perguntou com uma expressão incrédula e indignada:
- É sempre assim quando você está de plantão com ela?
Natacha suspirou fundo e continuou:
- Se eu chamo ela muitas vezes à noite, no dia seguinte ela me dá um monte de tarefas extras para me punir. Faz de propósito para me deixar exausta.
Gabriel sentiu a raiva crescendo dentro de si enquanto ouvia isso. Sua mandíbula se contraiu, e ele cerrou os punhos, tentando manter a compostura.
Naquele momento, alguém bateu na porta do escritório. A batida era urgente, como se quisesse interromper a conversa a todo custo.
A voz de Laura veio do lado de fora:
- Dr. Gabriel, o senhor está aí? Tenho algo para discutir com o senhor!
Gabriel respondeu com um tom cortante:
- Espere!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...