“Ela ainda tem a coragem de dizer que Joaquim é o irmão dela?”, Laura bufou internamente.
Ela não conseguiu segurar sua raiva e gritou:
- Então você está usando os recursos do hospital para fins pessoais?
Sua voz era alta e afiada, ecoando pelo quarto. Laura estava tão furiosa que nem se importava se Joaquim estava ali ao lado. Afinal, o que ele poderia fazer? Na mente de Laura, não havia chance de Joaquim defender Natacha em público e admitir que ela era sua amante, pois isso arruinaria sua reputação. Homens em situações assim sempre escolhiam proteger a própria imagem.
Com essa convicção, Laura se sentiu ainda mais ousada.
- Se eu reportar isso ao departamento de ensino, você não vai sair impune! - Ameaçou Laura, com desprezo.
Joaquim, finalmente perdendo a paciência, falou com um tom de voz perigoso e desdenhoso:
- Você está se achando muito, não é? Estamos falando de um pouco de álcool e duas gazes. Só em doações minhas, esse hospital já recebeu equipamentos que poderiam comprar isso centenas de vezes.
O rosto de Laura mudou num instante, mas seu orgulho a impediu de recuar. Ela queria expor a relação entre Joaquim e Natacha, mas sabia que confrontá-lo diretamente seria suicídio profissional. Com um sorriso forçado, ela replicou:
- Sr. Joaquim, doações são doações, mas Natacha usou recursos do hospital para fins pessoais. Isso não pode ser misturado.
Natacha, tentando desesperadamente apaziguar a situação, falou com uma voz urgente:
- Sra. Laura, eu posso pagar pelo que usei. Vou agora mesmo ao balcão de pagamento.
Antes que ela pudesse se mexer, Joaquim a segurou firme. Ele olhou fixamente para Laura e disse:
- Chame o diretor do hospital. Tenho mais equipamentos para doar e, além disso, gostaria de discutir o comportamento dos médicos aqui. Será que todos são tão arrogantes, com o nariz empinado?
Laura ficou pálida.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...