Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 289

Aproveitando a oportunidade, Daniela começou a mimar Joaquim com atenções excessivas.

- Sr. Joaquim, sua mão está ferida, me deixe alimentar você.

Ela se inclinou, pegando uma colher de canja e um pedaço de bolo, alternando entre os dois enquanto alimentava Joaquim. Daniela percebeu que, embora Joaquim fosse grosso com ela em privado, ele a tratava com respeito na frente de Natacha. Com essa percepção, decidiu aproveitar ao máximo essa oportunidade. Seu objetivo era claro: fazer com que Natacha perdesse todas as esperanças e fosse embora para sempre.

Natacha, fingindo indiferença, continuou comendo seu café da manhã em silêncio. Mas por dentro, seu coração doía. Joaquim, percebendo o desconforto de Natacha, empurrou Daniela para o lado e disse:

- Estou satisfeito, vou para a empresa.

Assim que ele se levantou, Natacha também se apressou a se levantar e segui-lo. Seu coração estava pesado com preocupação e culpa.

No caminho até a garagem, Joaquim finalmente parou e, se virando para ela, disse:

- Pare de me seguir!

Natacha, determinada, respondeu:

- Me deixe ver seu ferimento.

Ela notou a o curativo desleixado em sua mão e sua preocupação aumentou. Avançou para segurar o braço dele, mas Joaquim puxou-o de volta, com o rosto sombrio.

- O que você está tentando fazer? Quer ver se eu perdi muito sangue? Se eu morrer, você ficará livre, não é?

- Nada disso, Joaquim! - Natacha respondeu com voz trêmula, seus olhos se enchendo de lágrimas de raiva. - Eu não sou tão ruim e desprezível quanto você pensa! Sim, eu mereço estar preocupada com você. Passei a noite toda sem dormir de preocupação!

O silêncio caiu sobre eles, tenso e carregado de emoções não ditas. Joaquim ficou surpreso por um momento. Ela disse que estava preocupada com ele?

“Você não me ama mais, não é? Se não me ama, por que se preocupa?”, pensou ele.

Apesar dos pensamentos confusos, Joaquim permitiu que ela verificasse seu ferimento.

- Isso está muito ruim. - Disse Natacha, lutando contra as lágrimas. - Você precisa ir ao hospital comigo, para fazer um curativo adequado. Caso contrário, pode infeccionar.

Joaquim estudou suas expressões, tentando decifrar seus sentimentos. Ele segurou o queixo dela, seus olhos profundos fixos nos dela, e perguntou: