Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 257

Rafaela, com lágrimas escorrendo pelo rosto, suplicou, sua voz um sussurro trêmulo.

- Joaquim, eu não tenho mais nada. Minhas pernas estão estragadas. Se você me deixar agora e ficar com a filha do homem que fez isso, qual é o sentido da minha vida?

Joaquim abaixou os olhos, escolhendo com cuidado as palavras enquanto segurava a mão de Rafaela.

- Natacha é Natacha, e o pai dela é o pai dela. Não podemos misturar as coisas. Eu acredito que Natacha jamais faria algo assim. Se ela soubesse que o pai dela causou esse acidente, ela se sentiria profundamente culpada e me ajudaria a compensar você. - Ele tentou manter a voz firme, mas a incerteza pairava no ar.

Ele queria ficar mais um pouco, confortá-la, mas sabia que Rafaela continuaria insistindo em recuperá-lo ou a difamar Natacha. Ele sentiu que não havia mais motivo para continuar ali. Com um suspiro pesado, ele se levantou e soltou com gentileza a mão dela.

- Descanse bem. - Ele disse, se levantando. - Vou embora, mas me ligue se precisar de alguma coisa. Ele lançou um último olhar para Rafaela antes de sair, sentindo um misto de culpa e impotência.

Depois que Joaquim saiu, Rafaela ouviu passos no corredor. No silêncio da noite, os sons eram especialmente altos e perturbadores. Ela pensou que Joaquim tivesse voltado e sentiu uma pontada de esperança. No entanto, a figura que entrou era Duarte, parecendo um espectro saído do inferno. Seu olhar frio e calculista fez o coração de Rafaela acelerar de medo.

- Você? - Rafaela sentiu o coração acelerar, a voz trêmula de medo. - Como você me encontrou aqui? Seus olhos arregalados refletiam o pavor que sentia ao vê-lo.

Duarte caminhou lentamente até a beira de sua cama, seu olhar perfurante nunca deixando o rosto dela.

- Se eu quero encontrar você, sempre vou conseguir. Não adianta se esconder, você não pode escapar de mim. - Sua voz era um sussurro ameaçador, cada palavra pingando veneno.

Rafaela desviou o olhar, se fixando no cobertor, incapaz de encarar os olhos penetrantes de Duarte. Ela sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

Ele olhou para suas pernas enfaixadas e perguntou, com um sorriso de desprezo:

- Então é verdade que o sogro de Joaquim realmente quebrou suas pernas?

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