O coração de Natacha parecia estar sendo apertado por uma mão impiedosa, a ponto de até mesmo respirar superficialmente ser doloroso.
Por quê?
Ela estava tão bem preparada, já havia mencionado o divórcio várias vezes.
Mas ao ouvir essas palavras saírem da boca dele, a dor era tão intensa que penetrava em seus ossos!
- Tudo bem. - Natacha sorriu levemente e respondeu em voz baixa.
Não havia mais necessidade de explicações.
Ele simplesmente não se importava!
Joaquim não queria continuar com o assunto, nem queria investigar por que estava se sentindo tão mal.
Por que, ao propor o divórcio, ele ainda sentia como se uma pedra estivesse bloqueando seu coração, sufocando ele?
Não deveria ser um alívio?
Ele propositalmente ignorou seus sentimentos, abriu a porta do carro e disse:
- Entre, eu te levo de volta ao hospital.
- Não é necessário. - Natacha recusou amargamente e disse. - Já que decidimos, não devemos mais nos provocar. Hoje, obrigada por me ajudar. Embora seja a última vez, ainda sou grata.
Depois de dizer isso, ela começou a caminhar com passos pesados.
Com a cabeça tonta, ela sabia que tinha pegado chuva e a febre estava voltando.
Mas isso não a impedia de seguir em frente.
Ela não queria mais enfrentá-lo, não se atrevia a enfrentá-lo novamente.
Ela tinha medo de não ter coragem de dizer o quanto o amava, que o amava há tanto tempo.
Joaquim também estava se sentindo horrível e não queria ir atrás dela.
Mas, afinal, ela ainda estava doente, tinha pegado chuva e ele não estava tranquilo. Então, ele dirigiu lentamente atrás dela.
Até que o trovão soou, ele não conseguiu mais controlar sua preocupação. Saiu do carro, pegou ela e a colocou no banco do passageiro.
Natacha estava silenciosa durante o caminho, com a cabeça baixa, perdida em seus pensamentos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...