Sombra do Amor: A Redenção de Eduardo e Adriana romance Capítulo 187

Eduardo Rodrigues acenou com a cabeça, sem a menor dúvida.

Adriana Barbosa suspirou aliviada em silêncio, certamente estava pensando demais. Com aquele seu jeito frio e distante, um verdadeiro cavalheiro, como poderia fazer tal brincadeira de cor com ela, uma simples menina?

Eduardo Rodrigues levantou-se depois de tomar o remédio e, ao dar um passo, virou-se com curiosidade: "Adriana ficou do lado de fora querendo continuar a assistir ao filme de antes?"

"Do que você está falando?"

Ao ouvir isso, Adriana Barbosa se levantou do sofá com um pulo enérgico.

"Quem, quem quer assistir a esse filme? Não projete seus pensamentos sombrios nos outros, eu disse que queria ver um desenho animado!"

"Então vou ficar aqui com a Adriana."

Dizendo isso, ele pegou alguns pacotes de salgadinhos na geladeira e voltou a se sentar.

Adriana Barbosa ficou perplexa. Será que ele realmente suspeitava que ela iria assistir a um filme proibido sozinha? Será que ele ficou para supervisioná-la?

"Não pode! Você está doente, precisa descansar."

"Eu posso dormir no sofá." - Eduardo Rodrigues passou-lhe os lanches: "Estes são para a Adriana."

"Eu não quero... são meus chips de pepino favoritos!"

Adriana Barbosa aceitou os chips feliz, sentindo o ar condicionado da sala bem ajustado, pensou que não haveria problema dele dormir no sofá. Para provar sua inocência, e pelo bem dos chips de pepino, ela deixou estar.

"Mas você tem que dormir, hein? Nada de espiar a TV!"

"Tudo bem."

Adriana Barbosa abriu o pacote de chips e começou a assistir ao desenho.

Ele se apoiou no braço, observando-a.

Após um episódio, o som suave e contínuo de respiração começou a ser ouvido ao seu lado.

Adriana Barbosa virou-se e viu o homem com os olhos ligeiramente fechados, seu semblante tranquilo.

Tentar trazê-lo de volta sem ser notado, talvez?

Adriana Barbosa engoliu nervosamente e estendeu uma mão trêmula para pegar o chip, mas assim que o tocou, ouviu uma voz rouca acima dela: "Adriana, o que você está jogando?"

"Ah!"

Adriana Barbosa deu um pulo de susto e, em seu pânico, pressionou com mais força, fazendo com que o homem franzisse a testa em desconforto.

"Eu não, eu não estava!"

Como se tivesse tocado fogo, ela rapidamente retirou a mão, seu rosto ficou vermelho como um tomate, gaguejando sem conseguir formar uma frase coerente, e finalmente, como se não pudesse suportar a vergonha de enfrentá-lo, correu porta afora.

Ao sair, um chinelo voou pelo ar por não ter acompanhado seu pé.

Eduardo Rodrigues, observando a fuga desenfreada dela, tinha um sorriso indulgente nos olhos. Depois de um momento, ele baixou o olhar resignado e caminhou em direção ao banheiro.

Diabinho, ele queria dormir, mas ela o acordou.

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