Sombra do Amor: A Redenção de Eduardo e Adriana romance Capítulo 134

"Não é nada, é que o mordomo viu você saindo da festa em direção à floresta e ficou um pouco preocupado, então me mandou vir aqui ver como você estava.

A área da floresta atrás da mansão é muito grande, e já era noite. Apesar das luzes dos postes, a senhorita Barbosa, que não conhece bem o lugar, pode se perder facilmente."

"Não tem problema." Adriana Barbosa disse, levantando-se após bater as mãos. "Eu só vim dar uma olhada nas flores e já estou voltando."

"Combinado!" Flora sorriu, seus olhos girando secretamente. "Senhorita Barbosa, você gosta muito de flores? Tem alguma espécie favorita? Posso ver se temos ela aqui na floresta atrás da mansão."

"Tenho sim, mas é raro alguém a cultivar, a íris."

"Que coincidência!" Mal Flora terminou de falar, ela começou a bater palmas, animada. "A alguns metros à frente, tem um penhasco, e logo abaixo dele há um campo de íris selvagens, pretas ainda por cima!"

"Sério?"

Adriana Barbosa olhou para ela, surpresa, sem acreditar que haveria íris selvagens na floresta, e ainda mais uma variação tão rara.

"Então eu vou lá dar uma olhada."

"Claro, eu acompanho a Senhorita Barbosa!"

Flora seguiu atrás dela por um tempo, mas depois parou discretamente e, se virando, correu como um relâmpago.

No quarto andar da mansão, no escritório.

O senhor Guimarães, após assinar um contrato, levantou-se e, sorrindo, apertou a mão de Eduardo Rodrigues. "Presidente Rodrigues, é um prazer fazer negócios com você, espero que o projeto corra tudo bem!"

"Será um prazer trabalhar juntos."

O homem, de sobrancelhas finas e aparência graciosa, parecia ainda mais sereno do que o usual hoje.

"Presidente Rodrigues parece estar em um bom humor hoje, algo de bom aconteceu?"

"Ter uma companhia bela conta?"

Ela se aproximou, afastou as ervas e procurou ao redor, mas não encontrou vestígio algum.

"Não estou vendo..."

Ela se virou para perguntar a Flora, mas a empregada já havia desaparecido sem deixar rastro.

Entre as ervas, ruídos estranhos e movimentos furtivos podiam ser ouvidos, um intenso pressentimento de mau agouro invadiu Adriana Barbosa, fazendo seu coração se apertar.

Ela estava prestes a ir embora quando viu um grupo de cobras escamosas e com padrões aterrorizantes deslizando para fora das ervas, suas cabeças curiosas emergindo e línguas vermelhas vibrando em sua direção.

Num instante, seus olhos se arregalaram ao máximo, suas pupilas tremeram, e ela soltou um grito de terror, "Ahh—"

Eduardo Rodrigues acabara de entrar na festa quando ouviu um grito estranhamente familiar vindo da floresta atrás da mansão. O semblante imediatamente se tornou sério, e ele correu em direção ao som como um vendaval.

Adriana Barbosa, com o couro cabeludo formigando de terror, soltou um grito agudo e começou a correr, fazendo questão de seguir em ziguezague pelo caminho estreito. Sabia que as cobras têm visão limitada e pouca paciência, e, por serem serpentes, têm dificuldade em fazer curvas. Pensou que, fazendo várias voltas, certamente conseguiria despistá-las. No entanto, por algum motivo, ainda sentia que elas estavam ganhando terreno, prestes a se enrolar em suas pernas. Ahh...

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