Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 752

Fábio passou o dia todo envolvido com os assuntos de Patrícia e, finalmente, consguiu uma informação crucial.

Seu assistente se aproximou com um frasco na mão e disse:

- Dr. Fábio, isto foi enviado pela Sra. Agatha, ela solicita que o senhor verifique o conteúdo deste alimento para gatos.

- Alimento para gatos? - Fábio examinou o frasco, intrigado por seu pequeno tamanho ser inadequado para conter comida de gato. Que gato teria um apetite tão limitado?

- Pode ser algum tipo de suplemento para gatos. As pessoas de lá não conseguiram identificar e querem sua opinião para testá-lo.

- Certo, deixe aqui. Vou ver mais tarde, agora tenho assuntos mais urgentes para resolver.

- Está bem.

Após a conversa, Fábio encontrou Teófilo, que parecia visivelmente abatido:

- Presidente Teófilo, trago novidades. A equipe do Daniel vem trabalhando em pesquisas oncológicas e, antes disso, já desenvolveu um novo medicamento contra o câncer. Nos últimos dois anos, mais de uma centena de pacientes foram tratados com ele, mas até agora, apenas a fase I dos ensaios clínicos foi concluída, e os dados amostrais ainda são insuficientes.

- Como estão esses cem participantes?

- Durante quase dois a três anos, os pacientes das fases I, II e III se estabilizaram, e os indicadores de câncer retornaram aos valores normais.

Teófilo estava ansioso:

- E sobre os casos avançados?

- A taxa de sobrevivência atual para os casos avançados está em cinquenta por cento, metade ainda está viva, enquanto a outra metade faleceu. Como o senhor sabe, a taxa de sobrevivência de cinco anos para o câncer é um indicativo importante, e como os dados ainda não cobrem três anos, eles não são totalmente precisos. O que podemos afirmar é que o medicamento é altamente eficaz nas fases iniciais e intermediárias, mas nos casos avançados...

A expressão de Teófilo ficou sombria, e Fábio rapidamente acrescentou:

- Presidente Teófilo, não perca a esperança. A probabilidade de pacientes em estágio avançado sobreviverem de três a cinco anos é muito baixa, e atualmente não existe nenhum medicamento no mercado que permita que mais de cinquenta por cento dos pacientes em estágio avançado vivam mais de três anos. Isso demonstra a eficácia do medicamento. Se conseguirmos adquiri-lo, poderá ser possível prolongar a vida da Sra. Patrícia, e os efeitos colaterais são significativamente menores do que os da quimioterapia e da radioterapia.

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