Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 696

Ninguém sabia melhor do que ele o quanto era persistente o sentimento de Agatha por ele.

Até hoje, Felipe se lembra da expressão dela quando, a expressão dela ao mostrar as antiguidades e porcelanas que havia adquirido em leilões por todo o mundo.

Agatha, com sua arrogância inata, fazia um esforço enorme para se conter por causa dele, mas ainda assim não conseguia disfarçar o sorriso que lhe escapava pelos cantos da boca.

"- Felipe, dê uma olhada, este é um quadro do Sr. Sandro, foi difícil conseguir arrematá-lo."

"Naquela época, Agatha possuía olhos que brilhavam como estrelas, e um orgulho que parecia a luz do sol. Quando foi que ela começou a mudar?"

"O que antes era amor agora se transformou em aversão, sem qualquer vestígio de paixão em seu olhar ou expressão, ela até mencionou casualmente que venderia tudo a preços baixos."

- Agatha! - Exclamou Felipe, furioso.

Agatha olhou para ele com preguiça:

- Algum problema comigo vendendo minhas coisas? - Antes que Felipe pudesse responder, ela acrescentou friamente. - Se tiver, guarde para você! Comprei com meu dinheiro, não é da sua conta.

Dizendo isso, Agatha se virou e saiu sem olhar para trás.

Felipe observava a direção em que ela partiu, sentindo uma complexidade indescritível em seu coração.

Valéria percebeu seu dilema, era assim que esse homem funcionava, não valorizava o que tinha até perder., agora que Agatha não mostrava mais interesse, ele estava desconfortável.

- Felipe, minha irmã está brava comigo? Talvez devêssemos nos mudar, acho que o andar de cima também é bom.

- Não, se você gosta, podemos ficar. - Tentou tranquilizar Valéria, tentando afastar esse estranho sentimento.

Valéria suspirou:

- Mais tarde vou pedir desculpas para ela.

- Não se preocupe com ela, ela é assim mesmo. - Disse Felipe friamente.

Valéria sorriu triunfantemente em seus braços. Depois de tantos anos, finalmente tinha conseguido o que queria!

Só faltava um último passo, expulsar Agatha, então ela seria oficialmente a nora da família Amaral!

Patrícia voltou ao seu quarto e foi então que soube das novidades, imediatamente tentou consolar:

- Mãe, eu entendi. - Respondeu Patrícia obedientemente, aliviada por saber que Teófilo estava seguro.

Ela estava exposta, enquanto o verdadeiro manipulador agia nas sombras, sem melhores opções, elas tinham que agir conforme as circunstâncias permitissem.

- Mãe, você realmente vai dormir aqui esta noite?

Agatha respondeu:

- Por quê? Tem medo que sua cama não seja grande o suficiente?

- Claro que não, estou preocupada que você não se acostume.

Agatha levantou a mão e acariciou a cabeça de Patrícia:

- Eu tenho uma filha quase da sua idade, que me deixou muito cedo. Para ser honesta, eu te considero como uma filha, então não seja formal comigo. Pode me dizer qualquer coisa ou fazer qualquer pedido.

Patrícia assentiu. Era impressão dela, ou havia um toque de culpa nos olhos de Agatha?