Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 678

Como poderia acontecer uma falha nos freios, não só em carros tão caros como o deles, mas até em carros comuns que são bem cuidados?

A mente de Patrícia começou a clarear:

- Foi a pessoa que prejudicou nosso filho da última vez?

Teófilo respondeu:

- Minha mãe nunca teve problemas todos esses anos, as chances dela ter inimigos são baixas, e o carro que eu usei para vir estava em ordem. Apenas o seu carro teve problemas, provavelmente está relacionado com os seus inimigos.

Os olhos de Patrícia se dilataram:

- Que pessoa tão cruel.

Desde que ela acordou de sua amnésia e foi extremamente mimada por Teófilo, embora ele sempre enfatizasse a necessidade de ser cuidadosa, foi apenas hoje, ao enfrentar o perigo, que Patrícia sentiu um verdadeiro senso de alerta.

Olhando para a frente do carro, que foi forçadamente parado pela barreira de segurança e já estava deformado, se não houvesse a barreira, a colisão direta com um objeto sólido não apenas deformaria o carro, mas também transformaria tudo em pó, inclusive eles.

Patrícia apertou a palma da mão com força:

- Será que no passado eu realmente não tinha inimigos que me odiassem profundamente? Quão grande tem que ser o ódio para alguém ser tão cruel?

Teófilo afirmou:

- Paty, eu não vou deixar isso passar.

Teófilo levou ambos para casa, Patrícia estava bastante abalada, mas ele ficou ao seu lado, pacientemente a acalmando.

Somente após o pôr do sol desaparecer no horizonte é que Patrícia finalmente adormeceu.

Teófilo então saiu do quarto e encontrou Agatha encostada em uma coluna de pedra branca, fumando:

- Mãe, fumar é ruim para a saúde.

Agatha apagou o cigarro e se sentou ao lado:

- É um hábito.

Teófilo comentou:

- Lembro.

- Já que sabia que alguém tentaria fazer algo, obviamente não deixaria o perigo surgir livremente. Hoje, enquanto Helena estava esperando por vocês, comprou uma garrafa de água. Não demorou muito para que ela sentisse dor de estômago, depois que ela partiu, alguém mexeu nas peças do carro.

Teófilo ligou o celular e mostrou um vídeo de vigilância; nele, um homem completamente coberto com chapéu, óculos escuros e máscara aproveitou a chance para entrar no carro.

Em poucos minutos, ele saiu rapidamente de baixo do carro e saiu. O local onde ele estava não tinha vigilância, mas alguém gravou o vídeo na hora.

Agatha tocou no queixo e disse:

- Se você já sabia disso, por que nos deixou usar aquele carro? Qual é o seu propósito? Eu quase morri nas suas mãos.

- Pelos nossos confrontos anteriores, essa pessoa é muito cautelosa. Se eu trocasse de carro hoje, isso os alertaria.

- Então, você queria seguir essa pista até encontrá-los?

Teófilo apoiou as mãos na mesa e disse em voz baixa:

- Sim, Gabriel já levou pessoas para rastrear o esconderijo desse homem.

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