Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 646

Assim que essas palavras foram ditas, Dedé sentiu como se tivesse caído numa câmara de gelo, incrédulo.

- Presidente Teófilo, o que o senhor está dizendo...

Lucas entrou cuidadosamente com um grande balde, tomando precauções para não se machucar e usando luvas profissionais antecipadamente.

- Eu sou uma pessoa justa. Daqui a pouco, se eu 'acidentalmente' jogar isso em você e você conseguir desviar, será sua habilidade. Se for atingido, não diga que eu o intimidei.

Um vislumbre de medo passou pelos olhos de Dedé, já marcados pelos cortes de Teófilo, e ele sabia o que aconteceria se esses cortes entrassem em contato com o ácido sulfúrico.

Dedé se ajoelhou, implorando freneticamente por misericórdia, batendo a cabeça no chão repetidamente.

- Presidente Teófilo, eu errei, realmente errei, jogar ácido é uma questão de vida ou morte!

Teófilo o empurrou com o pé, se levantando e olhando para ele silenciosamente, falando lentamente.

- Então você sabe que isso pode matar uma pessoa, e ainda assim não hesitou em jogá-lo numa mulher. Você sabe que o mais importante para uma mulher é o rosto dela. Se esse rosto for destruído, mesmo que ela sobreviva, como você espera que ela encare o resto da vida?

Dedé começou a bater freneticamente no próprio rosto:

- Sim, eu não sou humano, só pensei em mim mesmo, não pensei na situação dos outros, eu mereço morrer, eu...

- Então morra.

Teófilo olhou para Lucas:

- Faça.

O passado de Dedé já tinha sido investigado: ele era um jogador que havia perdido muito, e também era fã de Priscila.

Depois do incidente, ele insultou pessoas online e foi contatado por alguém que lhe ofereceu dinheiro para jogar ácido em Patrícia.

Desesperado para pagar suas dívidas e vendo uma chance de vingar sua ídola e ainda ganhar dinheiro, ele achou que era uma oportunidade demais para deixar passar.

- Entendido.

Teófilo deu um tapinha no ombro de Gabriel:

- Obrigado pelo esforço nesta situação.

- Não há de quê, Presidente Teófilo. Eles não têm provas, não podem nos forçar a confessar, estamos apenas cooperando com os depoimentos. Mas aquele Severino parece culpar você pelo que aconteceu com a irmã dele, pode ser problemático. Talvez devêssemos encontrar um motivo para transferi-lo?

- Não é necessário, não ficarei no exterior por muito tempo e não tenho nenhum contato com ele normalmente. Só precisamos lidar bem com o que vem pela frente.

- Certo.

Teófilo caminhou em direção à escuridão da noite, ainda sem pistas sobre quem estaria tentando prejudicar Patrícia.

Quem, afinal, queria fazer mal a Patrícia?

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