Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 645

O quarto escuro não tinha uma única luz, e o homem alto, de um metro e oitenta, se encolhia num canto.

"Click", um som se fez ouvir.

Dedé, como um rato na noite, estava sempre atento aos sons externos, reagindo até mesmo ao menor ruído.

Ele ajustou os óculos sobre o nariz e, com urgência e pânico, correu para a porta.

Um fio de luz se infiltrava do lado de fora, trazendo esperança a Dedé.

Após fazer um vídeo de esclarecimento, embora não tenham forçado ele a fazer nada, já eram mais de doze horas sem comer ou beber, e sua garganta estava extremamente seca.

Finalmente, alguém estava chegando. Será que o deixariam ir?

Uma silhueta de um homem alto apareceu na porta, e Dedé rapidamente falou:

- Eu disse tudo que vocês queriam, agora, deveriam me deixar ir, certo?

Com um "click", a luz do quarto foi acesa.

A luz brilhante atingiu seus olhos de repente, e Dedé levantou a mão para se proteger.

Quando seus olhos se acostumaram à luz, uma voz fria e distante soou:

- Ir embora? Hmph.

A voz não era alta, mas caía como uma pedra pesada no coração de Dedé.

Ele tinha um pressentimento ruim de que não conseguiria escapar.

O que ele viu foi um homem de terno, com um rosto belo e frio que ele só tinha visto na televisão.

- Teófilo, Presidente Teófilo!

Talvez fosse a aura poderosa de Teófilo, mas Dedé já percebeu o problema e, sem hesitar, se ajoelhou.

- Eu fui enganado por rumores na internet, Presidente Teófilo, por favor, acredite em mim, eu realmente não tinha intenção de machucar sua esposa.

- Não foi intencional? - Teófilo achou que nunca tinha ouvido uma piada tão engraçada em sua vida.

Ele nunca foi uma pessoa que se aproveitava dos poderosos ou desprezava os fracos.

- E então... - O rosto de Dedé se iluminou com uma expressão de excitação.

Mas o que ele recebeu em resposta foram mais cortes desferidos sem qualquer razão por Teófilo, que continuou cortando sem sequer piscar.

Naquele momento, Dedé percebeu que toda a situação era uma armadilha, não importava como respondesse, o resultado seria o mesmo. Teófilo nunca teve a intenção de libertá-lo.

- Dói?

- Dói, Presidente Teófilo, eu imploro, por favor, me deixe ir.

- Eu te liberei, mas você liberou a Paty? - Teófilo agarrou sua gola bruscamente. - Você sabe como fica uma pessoa que tem ácido jogado nela?

Seus olhos brilhavam com um vermelho sangrento, e com tal expressão, Dedé sentiu um calafrio por todo o corpo, balbuciando baixinho:

- Eu não sabia, eu realmente não sabia, Presidente Teófilo, fui enganado pela promessa de dinheiro, não pensei muito naquela hora...

Teófilo deixou uma frase fria cair ao seu ouvido:

- Então hoje eu vou fazer você sentir exatamente como é ser atacado com ácido sulfúrico.

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