Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 640

No estacionamento subterrâneo, Félix estava visivelmente irritado.

A tela do celular exibia um número virtual. Ao atender, sua voz era fria:

- Se você veio para assistir ao espetáculo, aconselho que fique quieto.

- Vim para fazer negócios com você.

- É mesmo?

- Sei que você gastou muito dinheiro ao longo dos anos. Posso propor um negócio de um bilhão com você. Interessado?

- Continue.

A voz do homem soou firme:

- Mate Patrícia para mim, e te pago um bilhão.

No escritório da presidência.

Patrícia se virou para ele:

- Alguma novidade? Conseguiu alguma pista?

- Não encontrei pistas sobre essa pessoa, mas este teatro todo pode acabar agora. Quer ver o espetáculo?

Patrícia piscou:

- Eu posso?

- Claro, quem deve se desculpar não é você, mas elas.

Teófilo resolveu as questões da empresa e dirigiu ele mesmo Patrícia até a praia.

Já era quase noite, e Patrícia podia vislumbrar a linha costeira. Ela tinha um medo instintivo do mar, até sua respiração se tornou mais tensa.

Teófilo, conhecendo as preocupações dela, colocou uma música relaxante:

- Estamos quase lá.

- Está bem.

Patrícia se distraía com o conteúdo do celular, e logo chegaram ao Apartamento do Pôr do Sol.

Ela havia comido tarde naquele dia e sentia uma dor leve no estômago.

Vendo Patrícia hesitar, Teófilo rapidamente olhou para trás:

- O que foi?

Pensando que Teófilo ainda tinha coisas importantes a fazer, ela suportou sem dizer nada:

- Não é nada, só um pouco de frio. Vamos entrar.

Patrícia havia consultado Maria sobre quaisquer doenças anteriores, e através da narrativa de Maria, soube que era saudável no passado, mas a prematuridade do bebê havia enfraquecido seu corpo, embora seu estômago estivesse bem.

Assim, Patrícia não deu muita importância, pensando que no máximo era uma leve dor de estômago, nada sério.

Ela aguentou a dor que revirava seu estômago e entrou no quarto.

Ao entrar no aposento, o calor do aquecedor a atingiu, mas o ar estava carregado com um forte cheiro de sangue, o que fez Patrícia, que já se sentia mal, ter um leve ânsia de vômito.

Enquanto passavam pela mulher caída, Edson ainda desferiu um chute na infeliz.

Pouco depois, um empregado trouxe uma seleção de frutas e sobremesas requintadas, além de várias bebidas.

Patrícia bebeu um pouco de água quente e comeu alguns doces, o que aliviou a leve dor em seu estômago.

Com um semblante arrependido, Edson disse:

- Presidente Teófilo, peço desculpas. Eu realmente não esperava que ela tivesse a audácia de atacar o Grupo Amaral e causar a ela danos. Peço desculpas pelos prejuízos, me diga o que deseja como reparação.

Embora Edson fosse consideravelmente mais velho, sua atitude era extremamente humilde.

Teófilo ergueu a mão para silenciá-lo, olhando friamente para a mulher no chão:

- Ela morreu?

- Ainda não, Presidente Teófilo. Você me instruiu a mantê-la viva, então agi intencionalmente.

- Acordem ela, tenho perguntas a fazer.

- Entendido.

Embora Patrícia considerasse a situação um tanto cruel, ela conhecia bem o caráter de Teófilo, ele não era de levar as coisas a tal extremo sem razão. Assim, ela observava em silêncio, sem intervir.

Um balde de água salgada foi despejado sobre a mulher, que prontamente acordou devido à intensa dor.

- Ah!

Ela gritou e, ao levantar a cabeça, seu olhar encontrou imediatamente o de Patrícia, que estava sentada ao lado de Teófilo.

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