Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 635

A votação ainda não começou, mas a luta silenciosa entre os dois já resultou em que os altos executivos, como se tivessem combinado previamente, se dividissem em dois grupos, cada um se alinhando ao seu respectivo líder.

Embora Félix seja um filho ilegítimo, ele recebe todo o amor de Felipe. Após o divórcio, Felipe também o considerou como parte legítima da família Amaral.

Por outro lado, Ricardo não reconhecia esse neto e até renegou seu próprio filho, chegando ao ponto de remover o nome de Felipe do registro genealógico da família.

As questões internas da família Amaral não são algo em que outros devem interferir, mas agora que estão vinculadas ao futuro do Grupo Amaral, todos preferem manter distância dessa disputa fraterna, temendo que as consequências possam afetá-los pessoalmente.

Ninguém imaginava que o que era apenas uma demonstração de carinho naquela época levaria às circunstâncias atuais.

O Grupo Amaral, tão influente, está sendo atacado tanto interna quanto externamente, e eles podem estar prestes a testemunhar um momento histórico.

Esta é uma luta pelo status entre o filho mais velho e o segundo filho. Todos estão conscientes disso e permanecem calados, até mesmo tentando respirar o mais silenciosamente possível.

Os irmãos estão em conflito, causando sofrimento desnecessário.

Teófilo faz o primeiro movimento. Félix, aparentemente ameno, mantém uma presença imponente. Com um olhar calmo, ele diz:

- Logo este lugar será meu. Não se importa se eu experimentar um pouco antes, não é, irmão?

- Ou você sai daqui por vontade própria ou eu te ajudo a sair. Qual você prefere? - Teófilo dá uma piscadela para Fernando.

Fernando estala os dedos, um gesto que claramente indica que ele não é alguém fácil de lidar.

Percebendo a situação, Félix se levanta com tato:

- Tudo bem, não há pressa por agora.

Ele se senta ao lado direito de Teófilo, que, franzindo a testa, parece relutante em ficar tão próximo dele.

Os outros também se sentam, e Félix brinca com uma garrafa de água à sua frente, com um sorriso insolente.

O olhar de Teófilo caiu sobre o rosto de um homem, cujo olhar vacilante e expressão envergonhada revelaram:

- Desculpe, Presidente Teófilo, eu... Eu tenho minhas razões...

- Ah, irmão, deixa o mais novo te ensinar uma lição, sobre como atingir os objetivos usando todos os meios necessários.

Félix sorria vitorioso, como se já tivesse ganhado.

- Comecemos.

A porta fechada foi aberta nesse momento, e Patrícia estava na entrada, olhando ternamente para Teófilo:

- Eu não cheguei tarde, cheguei?

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