Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 634

Teófilo tinha um avô rigoroso, mas que o protegia com fervor.

Ele não contava a verdade a Teófilo, dizendo apenas que seu pai estava muito ocupado com o trabalho e, por isso, não podia voltar para casa.

Naquela época, o ingênuo Teófilo acreditava que seu pai estava apenas trabalhando fora para sustentar a família, sem saber que ele tinha outra família por lá.

O pequeno menino, que ainda nada sabia, entendia muito sobre Teófilo.

Félix e outros amigos cobriram Teófilo com bolo, atingindo seu rosto, braços, pescoço e corpo inteiro.

Eles riam dele, enchendo os ouvidos de Teófilo com risadas.

Teófilo não se importava com isso, ele apenas olhava fixamente para Felipe.

Ele pensava que Felipe sentiria pena e o levantaria ou impediria as zombarias das outras crianças.

No entanto, ele apenas ficou ali, indiferente, como um estranho.

Félix, com seu rosto amigável, dizia as palavras mais cruéis:

- Irmão, você e sua mãe nunca deveriam ter existido. Um dia, eu tomarei tudo que é seu, pois deveria ser meu por direito.

O motorista do tio correu de longe e levou Teófilo embora, que estava completamente coberto de creme, enquanto o carro se afastava.

Ele viu aquele suposto pai limpando cuidadosamente os dedos de Félix, que estavam sujos de um pouco de creme, com uma toalha, tratando-os como se fossem tesouros.

Teófilo não entendia o que tinha feito de errado, por que seu pai não o reconhecia e ainda o detestava.

Naquela noite, o pai não voltou para comemorar seu aniversário com ele.

Ele pensava que, mesmo que o pai não voltasse, seria bom ver a mãe. Ele se concentrou e esperou, mas o que aconteceu durante o momento de soprar as velas foi sua mãe instável emocionalmente correndo com ele para o balcão e saltando.

Ao vê-lo sentado desavergonhadamente no assento principal, parecia que ele era o responsável pelo Grupo Amaral.

- Irmão, quanto tempo não nos vemos. - Félix ainda ostentava seu sorriso mais radiante, mas cometia as piores atrocidades.

Desta vez, porém, Teófilo não ficaria parado ali, esperando ser insultado e ridicularizado.

- Chame a segurança, limpe o local de pessoas não relacionadas. - Teófilo ordenou friamente, sem um pingo de cumprimento.

Félix pensava que tinha armado uma armadilha perfeita, um estratagema que Teófilo não poderia antecipar, e um sorriso de vitória surgia em seus lábios:

- Desculpe, irmão, mas hoje estou aqui como um acionista.

Teófilo cruzou os braços e olhou-o de cima com desprezo:

- Então você ainda se lembra que é um acionista e não o presidente? Eu pensei que depois de tanto tempo, ou você estava cego ou seu cérebro tinha problemas.

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