Márcio tinha um ar de mortalidade que passava por seu rosto, quanto mais se animavam, mais rapidamente encontravam seu fim.
Denise cortou um pedaço de vitela e colocou na boca: "Aquela mulher ainda disse que toda a fortuna do Antonio seria do filho dela no futuro, ela definitivamente não sabe a identidade real de Helena, nem imagina que tudo o que aquele homem tem, veio através da esposa. Se soubesse, não ousaria ser tão audaciosa."
"Estou pensando que o seu Antonio já chegou ao fim do poço, sem saída. Logo ele vai pedir à Helena que procure a família Pinto para investimentos. Por isso, eu disse à Helena, de maneira alguma devia aceitar, esperar até ele estar falido e sem nada, aí sim ele não terá mais como se levantar."
Os olhos frios de Márcio se estreitaram, revelando um brilho gelado e cortante.
Tudo estava sob seu controle.
Ele sempre foi meticuloso, não deixando escapar nenhum detalhe, mesmo que Antonio pedisse à prima para procurar a família Pinto, ele não conseguiria o empréstimo.
"A prima minha ultimamente não mostrou sinais de depressão pós-parto, né?"
Ela balançou a cabeça: "Ela está bem agora, com a Vani por perto, a depressão não tem chance. Às vezes, realmente não entendo o que passa na cabeça do seu cunhado, tendo uma esposa tão linda e uma filha tão inteligente, que sorte ele tem! Contudo, ele a traiu Helena com uma celebridade da internet, realmente não sabe como valorizar o que tem!"
Márcio exibiu uma expressão de desprezo, nascido para ser vil, amando ser desprezível!
"O seu ex-marido era do mesmo tipo?"
A mudança de tópico foi tão repentina que ela quase se engasgou, o suco que acabara de beber quase foi expelido.
"Ele nunca me amou, nem me enganou, então não é considerado um canalha."
Ele franzia as sobrancelhas: "Você ainda tem sentimentos por ele?"
"Eu não tenho tendências masoquistas, não gastaria meus sentimentos em vão, buscando sofrimento. E além do mais... faz muito tempo que não o vejo, quase esqueci como ele é."
Que mentira mais insegura!
Quando o dia da revelação da identidade chegar, ele provavelmente ficará tão enfurecido que quebrará o pescoço dela e a reduzirá a cinzas.
Márcio balançou o copo de vinho em sua mão: "Ele esteve sempre no exterior?"
"Sim." - Ela respondeu, com a voz baixa.
"Na verdade, ele é uma boa pessoa, não tão ruim quanto você pensa, seu único defeito é não me amar."
Ele levantou ligeiramente um canto da boca, com um sorriso carregado de sarcasmo, seu olhar era gelado, penetrante: "Você está carente de amor?"
Ela engasgou: "Eu sou uma pessoa feliz, como poderia estar carente de amor?"
O sorriso cínico em seus lábios se aprofundou: "Então por que ainda se agarra a um covarde? Seus desejos são tão grandes que, mesmo que ele se redima, não será capaz de satisfazê-la."
Denise se sentiu completamente desorientada, com um tumulto interior.
"O quê? Isso é apenas uma necessidade física normal, você não é diferente de mim nesse aspecto."
Seu rosto austero exibiu um brilho malévolo: "Eu só faria você chorar implorando por misericórdia, tornando-se um peixe morto."
As bochechas de Denise se avermelharam, como uma maçã de Washington madura.
Caramba, vestido era a personificação da beleza e elegância, despido, um verdadeiro animal, um degenerado.
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E o restante?...