Por causa do vômito intenso, seus olhos estavam um pouco vermelhos, e ainda havia vestígios de lágrimas nos cantos dos olhos.
Dora esboçou um sorriso amargo.
De fato, havia coisas que não se resolviam apenas com o tempo, assim como o seu desacordo com a fritura.
Percebendo um vulto pelo canto do olho, Dora rapidamente guardou o lixo, pegou um guardanapo ao lado para limpar a boca e o jogou no lixo, fingindo que nada havia acontecido.
Anderson se sentou, colocou o celular ao seu lado e disse calmamente: "Foi o Dr. Neves que ligou agora há pouco".
Nem mesmo Anderson sabia por que sentia a necessidade de dizer aquilo.
Era uma explicação.
Ele havia se levantado para atender o telefone lá fora, e sabia que ela poderia interpretar mal, então falou... sua ligação era com o Dr. Neves, não com outra pessoa.
"..." - Dora não esperava que Anderson dissesse isso, mas então ela fez um leve aceno de concordância: "Ok."
"O Dr. Neves nos pediu para irmos lá amanhã às dez da manhã".
Era sobre o caso da Mirela.
Faltavam apenas alguns dias para a próxima audiência.
"Certo." - Dora concordou.
Depois de comer mais alguns pedaços de aipim, Dora disse a Anderson: "Já estou satisfeita, vou ao banheiro".
Dito isso, ela se levantou e saiu.
Anderson observou sua figura se afastando até que não pôde mais vê-la, e então voltou sua atenção para a lixeira aos seus pés, com uma expressão complexa.
…
"Sim." - A garçonete piscou, depois olhou para cima com admiração: "Senhora, seu namorado é tão atencioso e bonito, além de carinhoso. Eu lhes desejo toda a felicidade do mundo!"
Um namorado alto, bonito e atencioso era certamente o sonho de toda garota.
Recuperando os sentidos, Dora sabia a quem a garçonete estava se referindo.
Não poderia ser outro senão Anderson.
Ela sorriu levemente: "Obrigada."
Ao colocar a mão no bolso, ela encontrou o troco que havia sobrado e tirou uma nota de 10 para entregar à garçonete: "Você me ajudou, isso é pelo seu esforço".
"Não, não, não." - Ao ver o dinheiro que Dora lhe estendeu, a garçonete recusou rapidamente: "Eu não fiz nada para merecer isso e, além disso..."
"Comprei o enxaguante bucal para seu namorado, e ele me pagou 500 por um que custava menos de 50. Tentei devolvê-lo, mas ele não quis."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...